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sexta-feira, 25 de abril de 2014

O passe nos Centros Espíritas


Por Jorge Hessen
Espiristismo&Ciência, nº 112

              Ainda muito jovem, fui convidado para "receber" um "passezinho" no centro espírita. Após ouvir a palestra, adentramos a sala de passes, postamo-nos diante do passistae , de modo repentino, ele deu início a estrondosos e arrepiantes  "arrotos" na sala, Procuramos consultar o que estava ocorrendo e fomos informados, pasmem, que o arroto era um tratamentode "dispersão" fluídica concentrada no ambiente. Naquela época, eu não professava o Espiritismo e, obviamente, fiquei muito indignado.
             Os anos passaram, estudei as obras de Allan Kardec e adotei a proposta da Doutrina dos Espíritos como ideal de vida. Contudo, tragicamente, ainda hoje tenho informações sobre "técnicas" terapéuticas curiosíssimas realizadas em algumas casas "espíritas". Atualmente, existem instituições que oferecem sessões de passes para todos os gostos e interesses, a exemplo do passe "normal", aplicado obrigatoriamente após as palestras públicas, normalmente destinados aos famosos "papa-passes"; do passe "forte" (com direito a arremedos de exorcismo de obsessores na preença do obsesado); do passe "ultraforte", do tipo cura tudo (destinado a enfermos graves, obsedados, psicóticos, etc., com direito a acorrentamento de obsessores e até "engarrafamento e arrolhamento" dos algozes das trevas); do passe "virtual", etc. Seria caricata, se não fosse patética tal ocorrência.
             Há os que transmitem passes por meio de passes desabridos, malabarismos manuais, choques bizarros com tremeliques corporais, estalos de dedos, cantos peculiares e, ainda, os famigeradoas arrotos. Isso mesmo, arrotos! Há passistas que incorporam "entidades" durante o passe esquecidos de que não se deve aplicar passe mediunizado, porqu enão é prática espírita. Não há necesidade de incorporação mediúnica não sessões de passe. O passista pode até agir sobre a influeência da entidade. mas não carece verbalizar, aconselhar ou transmitir mensagens outras concomitantes ao passe. É contraproducente!
             O assunto é recorrente, mas não há como ignorá-lo, até porque a aplicação do passe magnético não comporta atitudes imprudentes, nem admite desatino nas suas expressões. Exige sim, um estudo contínuo dos seus mecanismos, sobretudo quanto à necessidade de sua aplicação.
             Conhecemos médiuns que só aplicam passes com roupas brancas ou debaixo de pirâmides metalizadas. Há os que terceirizam para o Além o passe, por meio de viagens astrais (pelas milagrosas apometrias). E mais uma infinidade de métodos para todos os (des)gostos. Isso sem deixar de citar que se aplicam passes magnéticos nas paredes dos centros espíritas para "decontaminá-los" das energias negativas. "Eita,quanta criatividade!"  (CONTINUA)

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