B L O G DOS E S P Í R I T O S

sábado, 3 de maio de 2014

Paciência sempre

Por Emmanuel
(Chico Xavier)

                        Habitualmente, paciência é um artigo que aspiramos a adquirir de exportação alheia na loja da vida. Para pesquisar, entretanto, a existência desse talento em nós, urge observar as nossas reações no cotidiano. Para isso, não é a manifestação menos desejável do próximo que nos favorecerá o estudo preciso e sim, o próprio comportamento analisado por nós mesmos.
                        O chefe que se desmandou em gritaria terá encontrado motivos para agir assim, em vista das aflitivas questões que lhe esfogueiam o pensamento. O subordinado que aderiu a rebeldia, entrou possivelmente em perturbação, induzido pelas constrangedoras necessidades materiais que lhe corroem o mundo íntimo.
                        O amigo que se aborreceu indebitamente conosco, decerto abraçou semelhante procedimento, impulsiondo por lamentáveis equívocos. O adversário que se faz mais azedo, atirando-nos pesadas injúrias, terá descido a crises mortais de ódio, reclamando, por isso, mais ampla dose de compaixão.
                        O companheiro que nos espanca mentalmente, com o relho da cólera, jaz, sem dúvida, ameaçado de colapso nervoso, exigindo o socorro do silencio e da oração, a fim de não cair em moléstia mais grave. O irmão que abraçou aventuras menos felizes provavelemnte haverá resvalado na sombra de perigoso ação obsessiva, cujos meandros de treva não somos ainda capazes de perceber.
                        Paciência é tesouro que acumulamos, migalha a migalha de amor e entendimento, perante os outros; para conquistá-lo, no entanto é forçoso saibamos justificar com sinceridade a irritação e a hostilidade, sempre que surjam naqueles que nos rodeiam.
                        Em síntese, se desejamos a própria integração com os ensinamentos do Cristo, é imperioso que todos os irmãos destrambelahdos em fadiga ou desfalcednete na prova, aidna incienrte squwnto às prórpias responabildiades, têm talvez razão de perder o próprio equilibrio, menos nós.

(Do livro Mãos Unidas)

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