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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Estudo sobre o perispírito - 6

(continuação)

            A pesagem da alma
             Devemos aos suecos tais pesquisas e vamos encontrá-las traduzidas para o francês com o título La Lourdeur de l`âme. Eles acoplaram um dinamômetro ao mais sofisticado dos aparelhos espectrômetros e passaram a medir o tal "campo de vida" dos moribundos.
              Gradativamente conforme o paciente ia se esvaindo, ele perdia um peso gravitacional relativo, correspondente à perda de energia corpórea. Em todos os pacientes observados no momento do trespasse, o dinamômetro registrava uma perda média de 2 dam (dois decagramas-peso), que desapareceriam sem perda orgânica comprovada.
             Por esse motivo, admitiram que esse peso energético se devia ao dito campo de vida que abandonara o moribundo, transformando-o em cadáver. Todavia, esse cadáver continuava apresentando um peso de campo que diminuía gradativamente com a perda da vida celular orgânica, que persistia em existir, mesmo depois da  (nota de Fernando Antonio: aqui a revista citada, provavelmente, num erro de paginação, não conclui o parágrafo, e continua a matéria no paragrafo seguinte)
             A conclusão óbvia da pesquisa é que, de fato, a vida humana tem um comando externo que atua sobre o corpo. O agente chamado "Espírito encarnante", para agir sobre a matéria orgânica somática, necessariamente possui esse campo que os suecos chamam de "alma", campo que corresponde àquele que o agente estruturador possui para interagir na energia cósmica e elaborar a essência da partícula atômica.
             Ora, evidentemente tal campo precisa ter configuração correlata com o respectivo agente estruturador - ou Espírito humano -, e, como tal, deve ser capaz de induzir no feto as características da criatura humana que irá nascer. Então, tal agente ou o "Espírito encarnante" tem que possuir como características fundamentais os elementos da personalidade humana que serão desempenhados na vida corpórea.
             Portanto a personalidade seria exclusivamente do Espírito, e o campo de vida - ou perispírito - seria somente um conjunto de forças psicoenergéticas capaz de fazer com que o feto tome forma humana, permitindo que nele se encarne o seu Espírito correspondente.
            Dessa forma, o perispírito não pode possuir  em si agregados de energia como informa, sem prova, algumas mensagens mediúnicas incoerentes com Kardec, porque, senão, o perispírito jamais modularia a energia para transformá-las em células orgânicas, do mesmo modo que o campo magnético do imã jamais seria composto de limalhas de nenhuma espécie.
            Dessa forma, é fundamental que analisemos com raciocínio os absurdos que são propalados em nome da Doutrina a respeito da constituição do perispírito, o qual, em momento algum, como poderemos ver nas pesquisas russas adiante, se constituiria de qualquer característica semimaterial, energética, de partículas ou coisa semelhante.
            O perispírito ou "campo de vida" é meramente um campo paraenergético, capaz de agir sobre a anergia fundamental da matéria e transformá-la em células orgânicas, elaborando um corpo somático em que uma vida humana se torna capaz de nascer. 
            Nada além disso. (continua amanhã) 

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