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sábado, 19 de janeiro de 2013

José Raimundo de Lima - 3

(continuação)
José Raimundo

        RIE - O que mudou em sua vida pessoal, depois que abraçou a causa espírita?
         JR  - Passe a viver com a expectativa da paz, de ajudar o próximo, dando um norteamento feliz à minha vida, consolidando com o casamento, pois encontrei Margareth, uma jovem de apenas 14 anos, que confiou em mim. Mesmo com o estigma da obsessão, aceitou casar-se comigo e hoje vivemos um casamento feliz, com cinco filhos, três netos e toda uma expectativa pela frente. Aos 61, anos hoje conquistei uma vida sólida, já estou no final de carreira, como procurador de Justiça, sou professor aposentado da UFPB e, em trista anos no Ministério Público, já ocupei diversas funções.

         RIE - Hoje p senhor é um homem bem sucedido, que já ocupou diversos cargos importantes. Alguma vez já sofreu algum tipo de preconceito por declarar-se espírita?  
         JR  -   Preconceito foi o que não faltou, mas respondi com altivez, segui em frente e continuarei compreendendo os que não entendem a verdade de Jesus, trazida pelo Espiritismo. Conscientizei-me da importância de divulgar a Doutrina, trabalhar pelo próximo, e, assim, sigo refazendo a minha postura pessoal com o Evangelho. Agradeço aos bons Espíritos e, especialmente, a Joanna de Ângelis pela minha vinculação aos postulados espíritas, que salvaram minha encarnação.

         RIE - Existe hoje uma grande inter-relação entre a Medicina e a Espiritualidade. E no aspecto jurídico, como acontece essa ponte?
         JR - Está começando a aumentar essa ponte. Já se instalam, em vários estados, as Associações Juridico - Espíritas, convocando todos a juntarem-se e contribuírem para apoiar as Casas Espíritas, com assessoria e outras motivações e discutindo, na área  jurídica, postulados espíritas, esclarecendo mais a população.
        
          RIE - Diante de tanta atrocidade, em crimes de repercussão nacional, quais os meios punitivos adequados para coibir esses tipos de atos hediondos, visto quer a Doutrina Espírita rejeita a Pena de Morte e não há prisão perpétua no país?  
           JR - Investimento em escola, educação e trabalho profissionalizante, pois quem trabalha e estuda não tem tempo para outros afazeres. 

            RIE - Como os pais devem  enfrentar a problemática das drogas, tão comum atualmente?
           JR - Procurando conviver mais com os filhos, conscientizar-se a respeito do tema, procurando os grupos de autoajuda; ter sempre esperança e buscar instituições que atuam nessa área: as casas espíritas, parta o trabalho de desobsessão; os grupos de Amor Exigente; os grupos de narcóticos anônimos e os serviços médicos apropriados. Nunca desistir, pois quem ama sempre alcança os resultados da persistência.

           RIE - Deixe uma mensagem para nossos leitores.
       JR - Amarmos uns aos outros, ajudarmos sempre que pudermos, esquecermos as ofensas e, a qualquer momento, estarmos de boa vontade, dando sempre uma chance. Aprendi, na Doutrina Espírita, que mais feliz é aquele que mais ajuda ao próximo, sem querer recompensa e, por último, a serenidade, em qualquer idade. Muita Paz!

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