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| Maísa Intelisano |
Já no fenômeno anímico é o espírito do próprio médium que se comunica e dá a mensagem através de seu próprio corpo em transe, na maioria das vezes sem que ele tenha consciência de que é ele mesmo que está passando a mensagem, mesmo que esteja consciente do fenômeno e durante o fenômeno. Ou seja, ele pode até estar consciente de tudo, mas mas não tem consciência de que é ele mesmo que está se comunicando e transmitindo uma mensagem. Ele pode acompanhar o desenrolar das comunicações, mas não sabe que o comunicante é ele mesmo, ou uma porção inconsciente de sua própria consciência ou espírito.
Importante ressaltar também que é possível a espíritos encarnados afastaram-se de seu corpo físico, em desdobramento ou projeção, e manifestaram-se por intermédio de outros encarnados que sejam médiuns, sem que, no entanto, este seja um fenômeno anímico. Na verdade, este é um fenômeno mediúnico entre encarnados, (ou entre vivos, como, incorretamente, se convencionou chamar, já que vivos somos todos, encarnados e desencarnados), pois caracteriza-se pela interação espiritual de duas consciências encarnadas diferentes.
Conscientização
Se, como diz Hermínio C. Miranda, não há fenômeno mediúnico sem participação anímica, é importante que o médium se conscientize da necessidade e da importância do estudo sistemático e da prática constante, como meios de garantir uma participação anímica de melhor nível nas comunicações mediúnicas que se fazem por seu intermédio.
Quanto mais conhecimento técnico e teórico tiver o médium, mais fácil será para mentores e amparadores encontrarem, em seus arquivos mentais, material em sintonia com as mensagens a serem transmitidas. (CONTINUA)
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