Orson Peter Carrara obteve inspiração para escrever A Alma do Espiritismo numa frase de Allan Kardec, publicada na Revista Espírita, em dezembro de 1868: "A caridade é a alma do Espiritismo".
Carrara considera a caridade a expressão da fraternidade entre os homens. A relação entre nós tem de ter essa virtude essencial, praticada sem preconceitos e com justiça.
Em cinco parte o livro explica porque a caridade é a alma do Espiritismo, além de discutir o tríplice aspecto da Doutrina: ciência, filosofia e religião. Em seguida, expõe os objetivos dos espíritas no mundo e apresenta as expressões da bondade pura e cheia de boas intenções. O autor nos apresenta, a partir do Espiritismo, as várias formas existentes de caridade e sua utilidade no mundo atual.
De acordo com O Evangelho Segundo o Espiritismo, citado no livro, "sem a caridade não ha esperança num futuro melhor, nem interesse moral que nos guie (...) A caridade é a âncora eterna da salvação". Carrara enfatiza, principalmente, o altruísmo das ações caridosas. Para ele, a bondade é a expressão máxima do amor ao próximo, a perspectiva de um mundo livre de egoísmo e ódio.
À luz da Doutrina Espírita, em A Alma do Espiritismo, o autor expõe as possibilidades que temos na caridade, par que tenhamos uma conduta diferente dessa e consigamos nos tratar como irmãos, com fraternidade e bondade. A alma do Espiritismo é uma opção nossa. Basta que a escolhamos .
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