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terça-feira, 15 de abril de 2014

"Nilson Pereira: um homem bom..."

(continuação)



Nilson sempre viveu na sua retaguarda, apesar de caminharem lado a lado. Deu-lhe muito apoio nas suas viagens de divulgação espírita pelo mundo afora. Que tipo de espirita era, que tarefas espíritas tinha, como o classificaria como espírita?
Em razão do seu caráter de homem de bem, jamais se apresentava, mantendo-se sempre discreto em todas as situações, em Salvador ou viajando pelo mundo. Era-me, no entanto, o grande apoio, a solidariedade, o concurso amigo para quaisquer situações. Embora de formação cultural primária, escrevia muito bem e falava com correção de linguagem. Era um verdadeiro espírita, conforme o conceito apresentado por Allan Kardec.

Ele recebeu um alto galardão como cidadão mundial defensor da paz. Como foi isso, quer explicar-nos?
Para nossa surpresa, no mês de dezembro de 2005, nós dois fomos indicados como Embaixadores da Paz no mundo, sem jamais sabermos como isso aconteceu em Genève, atraves do Instituto para a Paz no Mundo.

De acordo com um livro publicado, Nilson teria sido seu irmão, ambos filhos de Joana de Cusa, e Nilson foi sacrificado, juntamente com sua mãe Joana de Cusa, atualmente sua guia espiritual Joana de Angelis. Que outras ligações teve com Nilson que se recorde?
Em realidade, conforme as inspirações espirituais, ele teria sido queimado vivo com sua mãe, Joana de Cusa, que mais tarde se identificaria como Joanna de Ângelis. Ainda, segundo as mesmas fontes, teríamos ambos retornado ao conhecimento e convivência da doutrina cristã ao tempo de Francisco de Assis , na Úmbria e, posteriormente, na Escócia...

Nilson, teve vários prolemas de saúde graves e desencarnou de cancro. Todas essas dores foram expiação ou contigências de um ser terreno, em provas escolhidas?
As problemáticas na área de saúde foram decorrência de comportamentos infelizes em existências passadas, que ele soube administrar muito bem, sem jamais haver-se queixado ou reclamado. Sempre paciente, foi um exemplo de resignação.

40 dias depois da sua desencarnação ele comunicou-se atrás de sua fala (psicofonia). Como foi esse momento? Divaldo assistiu ou participou na desencarnação do Nilson?
Havíamos combinado que ao ocorrer qualquer problema com um de nós, o outro continuaria no trabalho. Desse modo, durante toda a sua enfermidade final, eu mantive a programação de viagens e os compromissos firmados, indo ao Hospital para o acompanhar nas demais horas. Quansdo ele desencarnou eu me encontrava em viagem e prossegui, não havendo participado de seu sepultamento. Ao concluir o labor e retornar, fui diretametne ao cemitério orar junto à sua tumba, sem extravasar a imensa dor que me dominava e ainda permanece mais suavizada. Nesse ínterim, após a desencarnação, tive uma visão dele, quando do nosso Movimento Você e a Paz: ele apareceu-me amparado pela Benfeitora Joanna de Ângelis e acenou-me sorrindo. Posteriormente, num momento de profunda reflexão e dor, ouvi-lhe a voz, que me disse: "Di, nao quero você triste nem deprimido. A sua alegria é importante para auxiliar outras pessoas". No dia da mensagem psicofônica, vivenciei sentimentos de interiorização até o momento, na reunião, quando ele ofereceu-nos a página consoladora, durante um transe insconsciente de minha parte, que muito me refrigerou o coração e a mente.

Palavras finais sobre Nilson Pereira e outras aos leitores de Jornal de Espiritismo.
Espeque o exemplo desse homem nobre e simples sirva de demonstração atual de que é possível viver Jesus nos dias modernos.

(José Lucas, O Consolador, 13 de abril de 2014)

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