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terça-feira, 20 de maio de 2014

A missão de Emmanuel - 3

(continuação)

                   Emmanuel e Chico Xavier tinham uma afinidade maravilhosa, a qual é resultante de experiências de reencarnações pretéritas. Emmanuel amava Chico Xavier como a um filho querido do coração. Em algumas oportunidades em que o Chico viveu alguns deslizes, o seu mentor espiritual o advertiu; mas não podemos esquecer de que Chico também amava Emmanuel, pois era dócil e obediente aos conselhos e advertências que recebia; se não o amasse, não o respeitaria.
               Alguns espíritas acreditam que Emmanuel foi muito rude com Chico, o que não é verdade. Aontece que o mentor de Chico sempre manifestou a postura de um Espírito superior, e os Espíritos superiores não nos enganam, não passam a mão na cabeça, quando estamos equivocados; eles nos corrigem, como um pai amoroso corrige um filho, para que possamos evitar quedas e sofrimentos em nossa caminhada na eternidade.
                     Alguns espíritas chegaram a apresentar um "achismo", informando que Chicho Xavier foi a reencanação de Allan Kardec. Escrevi três textos os quais refuto essa possibilidade e nosso amigo Paulo Neto corroborou escrevendo outro, em que confirma não haver lógica alguma que sustente essa possibilidade. A vida psicológica de Kardec e a de Chico diferem infinitamente, pois Kardec era dinâmico, polêmico e corajoso, como o próprio Chico afirma, a ponto de codificar o Espiritismo e, nesta codificação, contrariar dogmas milenares estabelecidos pela religião católica, o que contrariava os costumes arcaicos das religiões ortodoxas. Nosso querido Chico era incapz de contrariar um pensamento, uma ideia, qualquer que fosse, com receio de ofender. O médium de Uberava era passivo, a sua missão na Terra era ser um instrumentos dos Espíritos como ele foi.
                        Muito mais apropriado e lógico seria um "achismo" propondo que Chico Xavier tivesse sido a reencarnação do Espíriro de Marcus, filho do senador romano Públio Lentulus, Espírito que mais tarde reencarnaria como  Ciro, então sobrinho de Nestório, que no tempo de Jesus foi o senador Públio Lentulus. Mais adiante reencarnado ainda juntos como tio e sobrinho, pois Nestório foi, nessa existência, o padre Damiano, e Ciro foi o padre Carlos Clenaghan. Como podemos ver, estes dois Espíritos reencarnam juntos em três oportunidades, o que não aconteceu com nenhum outro Espírito que conviveu com Emmanuel nessa época. Depois, o padre Damiano reencarnou como padre Manoel da Nóbrega, sendo que de Carlos Clenaghan nunca mais tivemos notícias.
                         Como sabemos, o padre Manuel da Nóbrega é Emmanuel, um Espírito superior, e Carlos Clenaghan fracassou em sua missão nessa existência. Como resultado disso mergulhou em trevas, pois foi responsável pela morte de Alcione, sua alma gêmea. Será que Emmanuel realmente abandonou esse Espírito, com quem tinha laços de simpatia e amizade, e por quem desenvolveu amor e carinho em seu coração? (CONTINUA)

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