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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Depois da morte

Léon Denis
Leon Denis - 1ª Parte
Por Angelica Reis
Clássicos do Espiritisno
O Consolador - nº 9


                         Iniciamos hoje o estudo do classico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada Hemus Livraria Editora Ltda.


Questões preliminares

A - O que esta obra nos fala sobre a religião?
R. - Diz Léon Denis que a religião é necessária e indestrutível e deve ser o vínculo que liga os homens entre si e os une ao princípio superior das coisas, mas não pode ser reduzida a simples ritos ou preceitos, nem precisa de fórmulas nem de imagens. A religião deve perder seu caráter dogmático e sacerdotal e tornar-se científica,. Veremos então resurgir a doutrina secreta conhecida pela antiguidade, o advento da religião natural, simples e pura, em que cada pai será sacerdote no seio de sua família, mestre e modelo, e a religião será expressa pelos atos, pelo desejo ardente do bem. (Obra citada, cap I, pp.15 a 18) 

B - Que são os Vedas e o que eles nos ensinam?
R. - Os Vedas constituem os primeiros livros nos quais se encerrou a grande doutrina, a religião primitiva da Índia. O sacrifício do fogo resume o culto védico; enquanto ele se realiza, os Assuras, ou Espíritos superiores, e  os Pitris, almas dos antepassados, circundam os presentes e associam-se às suas preces. Os Vedas afirmam a imortalidade da alma e a reencarnação. (Obra citada, cap II. pp. 19 e 20)

C - Que ensinamento trouxe Krishna ao nosso mundo?
R. - Krishna foi o inspirador das crenças indianas e o primeiro dos missionários divinos. Renovando as doutrinas védicas, firmou-as sobre a ideia da Trindade, da alma imortal, da reencarnação e da comunicação com os Espíritos. Os males com que afligimos nosso próximo - dizia Krishna - seguem-nos como a sombra segue ao corpo. As obras inspiradas pelo amor aos nossos semelhantes são as que mais pesarão na balança celeste. (Obra citada, cap. II, pp 21 a 23)

D - Quem foi Buda e quais os princípios do budismo?
R. - Filho de rei, Sakya -Muni ou o Buda, viveu cerca de 600 anos a.C. Para o Budismo, a causa do mal, da dor, da morte, e do renascimento é o desejo, e a finalidade elevada da vida é arrancar a alma aos laços do desejo, o que se consegue com a meditação, a austeridade, o desprendimento dos bens e o sacrifício do eu, ante  todas as servidões e o egoismo. Segundo Buda, a ignorância é o mal supremo do qual derivam o sofrimento e a miséria; por isso é preciso conquistar o conhecimento, porque a ciência e o amor são, no Budismo, os dois fatores essenciais do Universo. Enquanto não conquistar o amor, o ser terá de reencarnar. Cada um cumpre o seu próprio destino: a vida presente é a consequência das boas ou más ações praticadas em existências passadas. Tudo o que somos resulta do que pensamos: está fundado sobre os nossos pensamentos, é feito dos nossos pensamentos. (Obra ciotada, cap. II, pp. 25 a 30)

Texto para leitura

1. As religiões antigas tinham dois aspectos, um aparente, outro oculto, secreto, reservado apenas aos iniciados. (P.9)
2. A iniciação era uma revivescência completa do cárater, um despertar das faculdades adormecidas; não se limitava a estudos apressados, como hoje. Ensinava-se ali o segredo das forças fluídicas e magnéticas. (PP 11 e 12)
3. O deismo trinitário passou, da Índia e do Egito, à doutrina cristã, formando dos três elementos de Deus, três pessoas distintas. (P.13)
4. Os iniciados eram inspirados a ter tolerância por todas as crenças, porque a verdadeira religião não maldiz as demais. (P. 14)
5. Do ensino dos Santuários sairam os grandes semeadores de ideias: Krishna, Zoroastro, Hermes, Moisés, Pitágoras e Platão, cujos discípulos não souberam conservar intacta a herança de seus mestres. (P.14)
6. A religião é necessária e indestrutível e deveria ser o vínculo que liga os homens entre si e os une ao princípio superior das coisas. (P. 15)
7. A verdadeira religião não pode ser reduzida a simples ritos ou preceitos enem precisa de fórmulas nem de imagens. (P. 15)
8. Podemos constatar que o número de crentes sinceros dominui a cada dia: chegamos a uma daquelas fases da História na qual as religiões envelhecidas se curvam sobre suas bases. (P. 17)
9. A religião deve perder seu caráter dogmático e sacerdotal e tornar-se científica. (P. 17)
10. Veremos ressurgir então a doutrina secreta conhecida pela antiguidade, o advento da religião natural, simples e pura, em que cada pai será sacerdote no seio de sua família, mestre e modelo, e a religião será expressa pelos atos, pelo desejo ardente do bem. (P. 18)
11. Os primerios livros nos quais se encerrou a grande doutrina são os Vedas, nos quais se concretizou a religião primitiva da Índia. (P. 19)
12. O sacrifício do fogo resume o culto védico; enquanto ele se realiza, os Assuras, ou Espíritos superiores, e os Pitris, almas dos antepassados, circundam os presentes e associam-se às suas preces. (P.20)
13. A crença nos Espíritos remonta, pois, às primeiras idades do mundo e os Vedas afirmam, ainda, a imortalidade da alma e a reencarnação. (P.20) 
14. Krishna, educado por ascetas no seio das florestas de cedro do Himalaia, foi o inspirador das crenças indianas e o primeiro dos missionários divinos. Renovando as doutrinas védicas, firmou-as sobre a ideia da Trindade, da alma imortal, da reencarnação e da comunicação dos Espíritos. (P 21 a 23) 
15. Os males com que afligimos nosso próximo - diz Krishna - seguem-nos como a sombra segue o corpo. As obras inspiradas pelo amor aos nossos semelhantes são as que mais pesarão na balança celeste. (P. 23)
16. Cerca de 600 anos a.C, um filho de rei, Sakya-Muni, ou o Buda, foi acometido de profunda tristeza e imensa piedade à vista dos sofrimentos humanos; a corrupção e os abusos haviam invadido a Índia. (P.25)
17. Para o Budismo, a causa do mal, da dor, da morte e do renascimento é o desejo, e a finalidade elevada da vida é arrancar a alma aos laços do desejo, o que se consegue com a meditação, a austeridade, o desprendimento dos bens e o sacrifpicio do eu, antes todas as servidões e o egoísmo. (P. 25)
18. Para Buda, é o mal supremo do qual derivam o sufrimento e a miséria; por iso, é preciso conqusitar o conhecimento. (P. 25)
19. A ciência e o amor, são no Budismo os dois fatores essenciais do Universo; enquanto não conquistar o amor, o ser terá de reencarnar. (P. 26)
20. Cada um cumpre o seu próprio destino: a vida presente é a consequência das boas ou más ações praticadas em existências passadas. (P. 26)
21. Chama-se Karma a soma dos méritos os deméritos conquistados pelo indívíduo; o Karma é, para todos, o ponto de partida do futuro. (P. 27)
22. Tudo o que somos, diz o Budismo, resulta do que  pensamos: está fundado sobre nossos pensamentos, é feito dos nossos pensamentos. (P. 27)
23.Por volta do século VI, o Budismo exotérico ou vulgar, repelido nas duas extremidades da Índia, sofreu inúmeras transformações. A doutrina ensinada no Tibete permaneceu deísta e espiritualista. Por outro lado, tornou-se ele a religião dominante na China (P. 28)
24. A lei da caridade proclamada por Buda é um dos mais poderosos apelos ao bem proclamados na Terra e sua doutrina, apesar de suas deficiências, é um das maiores concepções religiosas que se firm
aram no mundo e que oferece, em alguns pontos, analogias sensíveis com os ensinos de Jesus. (P. 30)

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