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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Depois da Morte

Léon Denis - 6ª Parte
Por Angélica Reis
Clássico do Espiritismo
O Consolador nº 14

Damos prosseguimento ao estudo do clássico
Depois da Morte,
de Léon Denis, de acordo com a tradução por
Torierri Guimarães publicada pela Hemus Livraria
Editora Ltda.

Questões preliminares

A- Como se deu o advento do Espirtismo?
R - Foi em 1848, nos EUA, que a atenção do público foi atraída pela primeria vez para as manifestações espíritas. As manifestaçõs se multiplicaram em todos os Estados norte-americanos a tal ponto que o juiz Edmonds, presidente do Senado e da Suprema Corte de Nova York, foi levada a estudá-las e confirmá-las. (Depois da Morte, p. 154 e 155) 

B - Quem foi William Crookes e que motivo o levou a pesquisa de fenômenos espíritas?  
R - Em 1869, a Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros para investigação das manifestações espíritas. William Crookes foi um dos seus inegrantes, ao lado de Wallace, Huxley e outros. Dezoito meses depois a comissão reconheceu a realidade do fenômeno e concluiu favoravelmente à hipótese espírita. Cientista famoso e respeitado em toda a Europa, William Crookes consagrou quatro anos ao estudo das manifestações espíritas e fez experiências notáveis com a médium Florence Cook, relatadas por ele em sua obra Researchwes in the Phenomena of Spiritualism, em que analisa as diferentes especies de fenômenos obtidos: movimento de corpos pesados, execução de instrumentos musicais sem contato humano, escita direta, aparição de mãos e de formas materializadas. (Obra citada, p. 155 a 158)

C - Que outros vultos da ciência dedicaram-se, na Europa, à investigação dos fenômenos espíritas?
R - Foram muitos os pesquisadores de renome que confirmaram a realidade dos fenômenos espíritas, como Myeres, Gurney e Podmore (da Inglaterra); Zollner, Ulrici, Weber, Fechner, Carl du Prel e Cyriax (Alemanha); Ercole Chiaia, Finzi, Lombroso e Schiaparelli (Italia); Aksakof (Rússia); Charles Richet, Camille Flamarion e Paul Gibier (França). (Obra citada, p. 158 a 163)

D - Que conclusões e consequências resultaram do Congresso Espírita de 1889?
R - O Congresso Espírita e Espiritualista reunido em Paris em 1889 demonstrou toda a vitalidade de uma doutrina que se acreditava sepulta sob o sarcasmo e a zombaria: 500 delegados vindos de todas as partes do mundo participaram dos debates; 95 jornais e revistas ali estavam presentes. Os mebros das escolas representadas no Congresso - espíritas, teófosos, cabalistas, seguidores de Swedenborg - afirmaram os dois seguintes princípios: 1) a persistência do eu consciente após a morte, quer dizer, a imortalidade da alma; 2) as comunicações entre vivos e mortos. Despertando a atenção pública, o Congresso de 1889 incitou muitas pessoas à pesqusia, provocando um conjunto de estudos e experiências científicas, lideradas por Charles Richet e pelo coronel De Rochas. (Obra citada, p. 166 e 167)

Texto para leitura

108. Entre todas as provas que confirmam a existência de um princípio espiritual no homem e sua sobrevivência ao corpo, os fenômenos do espiritualismo experimental, ou Espiritismo, são os mais convincentes. (P. 152)
109. Foi em 1848, nos EUA, que a atenção do público foi atraída pela primeria vez para as manifestações espíritas. (p. 154)
110. As manifestações se multiplicram em todos os Estados norte- americanos, a tal ponto que o juiz Edmonds, presidente do Senado e da Suprema Corte de Nov York foi levado a estudá-las e confirmá-las. (P. 154 e 155)
111. Em 1852 uma petição assinada por 15 mil pessoas foi enviada ao Congresso americano a fim de obter a declaração oficial da realidade dos fatos, mas foi na Inglaterra que as manifestações foram submetidas às análises mais metódicas. (P. 155)
112. Em 1869, a Sociedade Dialética de Londres nomeou uma comissão de 33 membros (Crookes, Wallace, Huxley e outros) para examiná-las. (P. 155)
113. Dezoito meses depois a comissão reconheceu a realidade dos fenômenos e concluiu favoravelmente à hipótese espírita. (P.156)
114. William Crookes consagrou quatro anos ao estudo das manifstações espíritas e fez experiências notáveis com a médium Florence Cook. (P.157)
115. Em sua obra Researches in the Phenomena of Spiritualism, Crookes analisa as diferentes espécies de fenômenos obtidos: movimentos de corpos pesados, execução de instrumentos musicais sem contato humano, escrita direta, aparição de mãos, de formas materializadas, etc. (P. 158)
116. Durante meses seguidos, o Espírito de uma jovem chamada Katie King, apareceu todas as noites nas reuniões, revistindo às vezes todas as aparências de um corpo humano provido de órgãos e de sentidos. (P. 158)
117. Outros pesquisadores de renome que confirmaram a realidade dos fenômenos espíritas foram Myers, Gurney, Podmore (Inglaterra), Zollner, Ulrici, Weber, Fechner, Carl du Prel e Cyriax (Alemanha). (P. 158 e 159)
118. O prof, Ercole Chiaia, de Nápoles, obteve com a médium Eusápia Paladino todos os mais notáveis fenômenos do Espiritismo: transportes, materializações, levitações, impressões de pés e mãos em parafinas. (P. 160)
119. A publicidade desses fatos provocou viva crítica do professor Lombroso, criminalista e antropólogo de nomeada  Chiaia propôs-se então a obter os mesmos fenômenos em sua presença, o que ocorreu em 1891. (P. 160)
120. Em 18.11.1892 o jornal L´Itália del Popolo, de Milão, publicou, um suplemento contendo os relatórios de 17 reuniões realizadas em casa do Dr. Finzi com a médium Eusápia Paladino. O documento foi assinado por cientistas famosos de vários países: Schiaparelli, Aksakof, Carl du Prel, Angelo Broferrio, Gerosa, Charles Richet e Lombroso. (P. 160 e 161)
121. Na França,  foram poucos os acadêmicos a dedicar-se aos fatos espíritas. Camile Flammarion e Paul Gibier foram alguns deles. (P. 163)
122. O doutor Gibier, servindo-se do médium Slade, estudou durante 33 sessões consecutivas o curioso fenômeno da escrita direta. (P. 163)
123. Na falta de cientistas oficiais, a França teve, contudo um homem que exerceu uma ação considerável, universal, no que diz respeito ao Espirtismo, que foi Allan Kardec.
124. Com mente iluminada, Kardec mostra-se, como escritor, de clareza perfeita e de lógica rigorosa, e todas as suas deduções se apoiam em fatos comprovados, confirmados por milhares de testemunhos. (P. 165)
125. Não nos cansaremos de dizer que a Doutrina de Kardec, nascida da observação metódica, do rigor das experiências, não pode ser um sistema definitivo, imutável. A doutrina dos Espíritos se transforma sem cessar e permanece aberta à luz e às descobertas do futuro. (P. 165 e 166)
126. O Congresso Espírita e Espiritualista reunido em Paris em 1889 demonstrou toda a vitalidade de uma doutrina que se acreditava sepulta sob o sarcasmo e a zombaria: 500 delegados vindos de todas as partes do mundo participaram dos debates; 95 jornais e revistas ali estavam presentes. (P. 166)
127. Os membros das escolas representadas no Congresso - espíritas, teófosos, cabalistasm, seguidores de Swedenborg - afirmaram os dois seguintes princípios: 1) Persistência do eu consciente após a morte, quer dizer, imortalidade da alma; 2) Comunicações entre vivos e mortos. (P. 166 e 167)
128. Despertando a atenção pública, o Congresso de 1889 incitou à pesquisa, provocando um conjunto de estudos e de experiências científicas, lideradas por Charles Richet e pelo coronel De Rochas. (P. 167) 

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