B L O G DOS E S P Í R I T O S

domingo, 29 de junho de 2014

Entre irmãos

Por Emmanuel
(Chico Xavier)

      Um tipo de beneficiência indispensável ao êxito nas tarefas de grupo: o entendimento entre os companheiros. Não nos referimos ao entendimento de superfície, mas à comprensão de base, através da paciência recíproca, que se apresente, na esfera do trabalho, para a superação de todos os empeços.
       Acostumamo-nos a subestimar as exigências pequeninas, como sejam a supressão de um equívoco, a reformulação de um pedido, uma frase calmante em hora difícil, o afastamento de uma queixa... E a tisna de sombra passa a enovelar-se com outras tisnas de sombra; a breve espaço, ei-las transformadas em bola de trevas, intoxicando o ânimo da equipe com a obra ameaçada de colapso ou desequilíbrio,
       Não ignoramos que um parafuso desarranjado numa roda em movimento compromet a segurança do carro, que o curto-circuito em recanto esquecido é suscetível de incendiar e destruir edifícios inteiros... Mesmo assim, não sanamos, comumente, o mal-entendido, capaz de converter-se em agente de perturbação ou desordem, arrasando largas somas de serviço, no qual se garante a paz da comunidade. Estabelecido o descontrole no mecanismo de nossas relações uns com os outros, pausemos um minuto de meditação e prece, para observar com serenidade e desajuste em causa ou o hiato havido. Em seguida, aceitemos a mais elevada função da palavra: a da construção do vem e saibamos nos esclarecer, mutuamente, esculpindo o verbo em tolerância e fraternidade, a fim de que a marca eficiente do grupo não se interrompa.
        Certifiquemo-nos de que muito coração do caminho espera unicamentfe um toque de gentileza para descerrar-se à alegria e ao trabalho, ao apaziguamento e à renovação, lembarndo certas portas de nobre e sólida estrutura que aguentam golpes e murros de violência, sem se alterarem, mas que s eabrem, de imedato, sob a doce pressão de uma chave.
(Do livro Mãos Unidas)

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