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domingo, 8 de junho de 2014

Estudo sobre o Perispirito - 2

(continuação)

                As últimas edições das obras de Allan Kardec revista e atualizadas por seu autor datam de 1868 (Edições Lacroix). Nessa época ainda não se sabia que o FCU era, na verdade, uma energia amorfa, fundamental. Também não se sabia que a molécula se decompunha em átomos e particulas elementares, e não se supunha que tais partículas fossem energias condensadas. Por esse motivo, quem assim se referisse seria tido como outro Julio Verne, com sua literatura empírica. Kardec, para estruturar uma doutrina filosófica de caráter científico e para estudar a vida como consequência do processo encarnatório, tinha que ser concreto em sua linguagem; afinal, não se tratava de uma obra de ficção científica.
                 O estudo científico da existência do perispírito anunciado por Kardec só teve origem com pesquisadores italianos, fascistas, financiados pelos nazistas, durante os últimos anos da Segunda Guerra Mundial (1944-1945); tal estudo é conhecido como o "bebê de proveta", e encontramos referências dessas pesquisas no livro do Dr. Hernani Guimarães Andrade (1913-2003) intitulado Novos Rumos à Experiência Espirítica.
                   Os italianos descobriram que, independentemente de  a mulher ser fértil, sem um campo por eles detectado, ela não engravidaria, o que fez com que eles se dedicassem ao estudo da possibildidade de obter tal campo experimentalmente; posteriormente, esse campo passou a ser conhecido como life`s field. Nao foi possível saber se teve nome latino.
                     Os primeiros estudos relativos a tal campo levaram a obter, com variações de frequência, outro campo que permitia que se chocassem ovos com menos do que os 19 dias obtidos pela galinha; pintos estouravam a casca com três dias de choco sob o aludido campo e nasciam perfeitos.
                  Mas, no caso da ave os ovos ja estavam devidamente fecundados e formados no seu ovário; a variação de campo energético apenas acelerava o processo de sua transformação. Já no caso do feto humano era preciso criar um pseudocampo que fertilizasse o óvulo feminino com um campo de vida e não apenas com a união do esperma, sem o campo de vida.
                   Nesse interim, a guerra terminou e o papa Pio XI (sic) proibiu terminantemente que as pesquisas prosseguissem. Na época, a mídia francesa deu um tênue noticiário sobre essas pesquisas.
                     Embora, quase tudo sobre os estudos fascistas tenha sido destruído,  muito ainda restou para servir de ponto de partida para os estudos relativos aos "campos de vida" que deveria se referir ao desenvolvimento fetal e que, posteriormente, verificou-se que se tratava da mesma referência  que Allan Kardec denominou de "perispírito" ainda que, atualmente, baseados em mensagens mediúnicas completamente diversas, há os que considerem o perispírito algo inteiramente diferente do que temos cientificamente como comprovado.
                       De qualquer forma, restou ainda saber que os aparelhos capazes de registrar tal campo eram os espectrômetros, e a seu respeito ou contra suas observações nada se pode contestar.  (continua)

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