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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Estudo sobre o Perispírito - 8

(continuação)                                                                                                                                                                                                

               O ectoplasma é o organismo envolvente do protoplasma celular e, como tal, não pode abandonar a célula imopunemente, como no caso da corda do violão, supondo que ela se propagasse produzindo o som. E tal estultice fica sendo reproduzida até hoje por entidades espirituais, como se Crookes tivesse afirmado.
               Foi esse sábio inglês que classificou as ditas aparições em dois grupos: aparições luminosass e aparições esteriológicas (stereologic appearance), ou seja, tangíveis, tocáveis, enfim, analisáveis: e ele mesmo chegou a auscultar, com auspilios de médicos, um fantasma integrado, comprovando que ele podia até detectar o pulso cardíaco e a respiração arfante do "fantasma".
                  Cabe ainda lembrar que as ditas aparições esteriológicas foram obtidas através da médium  Florence Cook, e o "fantasma" dito tangível foi o de Katie King. Há várias referências a tais estudos.
                 
                  Sim, e o que isso tem a ver com o perispírito?
            Entra, então, a parte de Varley, com sua aparelhagem eletrônica para provar que a dita aparição não era humana nem materializada, mas condensada por uma agente ou campo estruturador - o perispírito, evidentemente - da entidade ali manifesta.
              Inicialmente, ele instalara uma célula fotoelétrica primitiva na porta da cabine para que, se alguém a ultrapassasse, sendo opaca (material), cortaria o fluxo da dita emissão celular e, com isso, estando ligada a um circuito, ela dispararia uma campainha; e, de fato, interpondo qualquer corpo sólido nas ditas emissões, elas se interrompiam e a campainha tocava.
              Para seu espanto, quando se tratava de uma "aparição" de qualquer natureza, em vez de interromper o fluxo, o que o aparelho registrava era uma interferência de fonte , como no caso da grade do tríodo, insoirada nesse fato e inventada por Crookes: em vez de interromper o fluxo, o "fantasma" modulava-o e permitia uma leitura diferente no aparelho controlador. 
              Foi o primeiro fenômeno a fazer com que Varley admitisse que a aparição possuía um campo modulante, estruturador da aparição que , por si só, não existiria. Na época, desconhecendo os estudos de Kardec, Varley não registrou esse campo como sendo relativo ao perispírito. Todavia, constatou que ele existia e que era através do mesmo que o Espírito manifestante podia construir seu corpo estereológico, ou mesmo o luminoso intangível, para que seus aparelhos o registrassem. (CONTINUA)

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