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terça-feira, 24 de junho de 2014

O processo de Reencarnação

Por Rosana Felipozzi
Espiritismo: O Grande Consolador
Jorge Andréa



Até atingir o estado material, 
encarnando no corpo de um bebê,
o espírito passa por uma série de etapas,
no que se chama processo reencarnatório.
Um dos estudiosos espíritas que se aventurou mais a fundo
nessa questão foi Jorge Andréa, 
autor da obra Palingênese.


O nascimento de um filho desejado pelos pais é um acontecimento bastante festejado. Grande parte das famílias aguarda esse momento "mágico" com expectativa, preparativos, presentes e muita alegria. Porém, em outro casos pode ser um momento difícil, marcado por insatisfação, medo, sofrimento e até repulsa. 

No entanto, se pensarmos que a vinda de um ser à Terra, de forma desejada ou não, planejada ou não, significa para todos os envolvidos uma importante conquista e oportunidade, certamenrte poderemos ampliar nossa compreensão diante da questão.

Sendo asim, podemos iniciar esse processo de entendimento partindo do princípio de que no corpo de um bebê habita um espírito, o qual passou por uma espécie  de etapas para reassumir seu estado material. Podemos dizer que esse princípio fundamenta um processo conhecido como reencarnatório.

A reencarnação, aceita por diversos seguimentos religiosos e filosófico é uma questão chave para o Espiritismo. Para Allan Kardec, a doutrina reencarnacionista é vista como imprescendível para o melhoramento progressivo da humanidade.

O Livro dos Espíritos, em sua 2ª Parte, capítulo IV, questão 171, aborda o assunto da seguinte forma: "Todos os espíritos tendem à perfeição e Deus lhes proporciona os meios de consegui-la com as provas da vida corpórea. Mas, na sua justiça, permite-lhes realizar em novas existências aquilo que não puderam fazer ou acabr numa primeira prova".

"(...) A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia da Justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros por meio de novas provas."

Para o espírito Joanna de Ângelis, autora de diversos livros psicografados por Divaldo Pereira Franco, esse tema pode ser entendido por meio da psicologia profunda. No livro Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda (Ed. Leal), a autora espiritual nos ensina "A Psicologia Espírita, apoiada na experiência de laboratório, semelhantemente a outras doutrinas Palingenéticas, torna o Nascer de Novo como paradigma para a sustentação da Divina Justiça e para o mecanismo experiencial da conquista do Eu Profundo, cada vez mais sutil e triunfador sobre as dificuldades do processo de desenvolvimento pessoal, demonstrando que todo o efeito provém de uma causa semelhante e a cada semeadura corresponde uma colheita equivalente".

"A reencarnação, desse modo, é também um processo psicoterapéutico de amor divino, de justiça magnânima, que a todos faculta os meios de evoluir a esforço pessoal, dignificando e identificando cada criatura com as suas conquistas pessoais intransferíveis, que se desenvolve mediante a libertação da retaguarda das trevas de ignorância e de perversidade, no rumo de um permanente processo de realizações e de paz."

Outro enfoque dado ao processo reencarnatório é descrito minuciosamente pelo médico e escritor espírita Jorge Andréa, em seu livro Palingênese, A Grande Lei - Rencarnação (Sociedade Espírita F.V. Lorenz). Nele, o autor nos faz refletir profundamente sobre a ideia palingenética, termo que significa reencarnação, renascimeto moral, regresso à vida após a morte.  (Enciclopédia Brasileira Mérito, Vol 14).

Segundo Andréa, a palingênese atravessou a história da humanidade com todos os matizes das respectivas épocas. Nos dias de hoje, desloca-se da filosofia e segue em busca da biologia para explicar muitos fenômenos da vida.

Esse conceitos encontram embasamento nas pesquisas e experimentos de William Crookes (1832-1919),  Frederic Myers (1843-1901), Richard Hodgson (1855-1905), Gustave Geley (1865-1924), Baron von Scherenk-Notzing (1862-1929), Gabriel Delanne (1857-1926), Camille Flammarion (1842-1925), Eugene Osty (1874-1938), Ernesto Bozanno (1862-1943) e muitos outros.  (CONTINUA)

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