B L O G DOS E S P Í R I T O S

sábado, 19 de julho de 2014

Contatos do Além - 3


(final)


O que te motiva fazer esse trabalho?
São muitos os fatos que me movem, a começar pela certeza de que a transcomunicação ajuda e ajudará muito as pessoas em geral. E nem me refiro àquelas que são beneficiadas pelo consolo, pela dádiva de ver ou ouvir seu falecido querido. Mas de forma ampla, em nível mundial, a ajuda é saber que vivemos depois da morte. Isso muda tudo. Vira as religiões em geral de ponta-cabeça. Acho que isso é uma ajuda significativa que podemos deixar e é o que estamos tentando. Mudar o ponto de vista das pessoas é coisa que demandará décadas, mas estamos plantando para que outros deem continuidade.

O que poderia significar para a humanidade saber que se vive depois da morte?
Significaria uma mudança radical na forma como as pessoas conduzem suas vidas. A responsabilidade cresce. Não apenas em relação a si própria, mas com seus semelhantes, e incluindo a responsabilidade para com os animais, o planeta, etc. Saberiam que plantar é livre, mas a colheita é obrigatória.

E os acertos se fariam pela reencarnação?
Sem dúvida. A TCI é apenas um veículo, mas que pode desaguar em tudo isso. Pode desaguar na comprovação da vida depois da morte e que não estamos sós no Universo. Irmãos de outros orbes podem nos acessar, como já o fazem em nossas gravações.

Você já foi cética sobre as pesquisas?
Sou uma pessoa muito racional e, como tal, é muito difícil para mim deglutir o que as religiões propõe sem questioanr. Se eu não tivesse as fortes evidências diárias que tenho, eu não seria exatamente cética, mas agnóstica, com certeza.

Já pensou, alguma vez, em abandonar as pesquisas?
Sim, um par de vezes. Pela falta de apoio. Hoje em dia as coisas vão melhorando, embora não tenhamos suporte financeiro, pelo menos há uma movimentação enorme de voluntários dispostos a ajudar. Hoje em dia temos cadastrados cerca de 650 voluntários de todas as especialidades... revisores, tradutores, engenheiros, físicos, pessoal de computação em geral, desenhistas, tudo. Mas no passado, a coisa era muito difícil e algumas vezes me questionei sobre a validade de gastar minha vida em torno disso. Mas hoje, vendo aonde chegamos, vejo que o Outro Lado apostou em mim - e bom que não sucumbi às dificuldades.

Qual foi o momento mais marcante desses longos anos da sua pesquisa com a TCI?
Embora eu vivencio diariamente o fenômeno tanto em vozes quanto em imagens, tem um que me foi e é inesquecível. É curioso, pois centenas e centenas de vezes eu vi, sobretudo, pais que perderam filhos me agradecerem de forma tão contudnente, mas, quando meu marido Fernando partiu, em vim para casa com umas amigas, ainda de madrugada do velório e fizemos uma gravação. E naquele momento pedi para que o recebessem o Fernando. Quando ouvi a resposta do Sr. Alemão (um dos espíritos que coordenam o trabalho de Sonia) dizendo: "Já chegou.... ficará bom...", eu entendi finalmente o peso que tinha a gratidão daqueles pais que ouviam seus filhos. É indescritível a sensação de alívio de se ver protegida nessa hora em que nos falta o chão. Claro que em termos de qualidade não foi nem de longe o melhor transcontato, mas para mim não haveria nada nesse mundo mais importante do que ouvir aquilo. Esse foi o que mais me marcou até hoje.

De todos os contatos com outros transcomunicadores do Brasil e do mundo e seus resultados, qual foi o mais importante ou impressionante para você?
Acho que os contatos com vozes do alemão Koenig, pois ele inventou um sistema que (pelo menos é o que se pode ver num vídeo) permite a comunicação em duas vias.

A que você atribui, primariamente, o impressionante aumento na qualidade dos audíos e imagens recebidas por você?
Indiscutivelmente, o que deu um salto na qualidade foi a presença dos seres extraterrestres na liderança dos trabalhos. Isso ocorreu há cerca de dois anos e é justamente o tempo em que tudo deslanchou aceleradamente.

Alguns céticos augumentam que os espíritos têm acesso "mais fácil" para as comunicações através dos médiuns e que a comunicação por aparelhos é "mais complicada e dificil" e utilizam esses argumentos para justificar a "falta de necessidade" dos estudos na área. O que você acha sobre isso?
São pontos de vista. Se a gente busca a comprovação científica da sobrevivência após a morte, acredito que a mediunidade não atende a isso. A Ciência precisa de evidências fortes, de preferência, baseadas em números, cálculos, que permita o controle rigoroso e objetivo. Nada que soe como religião. Portanto, acho que a Ciência será a difusora da verdade do pós-morte. Isso não permite discussão, não se trata de ponto de vista, mas de algo comprovado. É como a teoria da Evolução das Espécies de Darwin... o que é embasado pela Ciência não permite questionametos das crenças oponenetes. A sobrevivência após a morte é um conceito que choca de frente com a maioria das religiões, incluindo as três grandes tradições (Cristianismo, Judaismo e Islamismo). Só a Ciência teria força para impor um ponto de vista novo.

Você tem muitos livros e lançou mais um agora...
Sim, lancei um novo e-book, com quase 400 páginas, 92 vídeos e centenas de vozes e imagens. O título é sugestivo... se chama Em Contato com Múltiplas Dimensões. Tem mais detalhes em nosso site: www.ipati.org .

O que falta para o IPATI comprovar cientificamente que a vida continua?
Nós temos o fenômenos. Isso é o mais difícil de se conseguir. Temos um pequeno grupo de engenheiros e físicos quem vem estudando esses resultados em vozes e imagens. Mas, precisamos de laudos de especialistas, peritos forenses, gente com respeitabilidade internacional para começar a chamar a atenção do meio acadêmcio, de universitários, etc.

E como é possível conseguir esses laudos? 
Com dinheiro. Profissionais dessa área vivem disso. E nesse caso se pagamos, temos um trabalho profissional imparcial, sem risco de acharem que a crença do perito influenciou em suas observações. Mas ainda não temos verbas, pois não cobramos para ajudar as pessoas.

Na sua opinião qual será o futuro da transcomunicação?
Pelas "pistas" que temos recebido, fica claro que a comunicação interplanos caminha para a materialização dos comunicantes (desencarnados) e que falaremos com eles ao vivo, em tempo real. Pequenas materializações já ocorrem hoje em dia e muito devemos a esses seres não-humanos que vêm dando um suporte incondicional à pesquisa. Isso me lembra uma fala do Chico Xavier, publicada na Folha Espírita em que Geraldo Lemos, narrando uma conversa com o médium, atesta que ele teria dito algo assim: "Os nossos irmãos de outros planetas mais evoluidos terão a permissão expressa para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnolgoia novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico, haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo..." Enfim, estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra...
   

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