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terça-feira, 8 de julho de 2014

Obsessão - 2

(continuação)
                   Essas forças negativas são poderosas.
              Quando aquilo que é invejado é um bem material, a inveja, em muitos casos, tem se constituído em motor propulsor de ações, não raro desajustadas, que conduzem o invejoso a conquistar e mesmo superar o bem invejado, agindo ilicitamente.
                Bem material conquistado... É bem que "precisa" ser mostrado. Essa a sofreguidão que faz do invejoso um exibicionista. O que, na maioria das vezes, leva-o às barras da justiça e logo à cadeia, pois bens materiais não são difíceis de serem identificados.
                Já a cobiça, essa não: nem sempre a exibição pública é a motivadora do desejo de ser rico, mas sim forte indução causada pela revolta de se julgar mais merecedor do que tantos milionários.
                Aí, não raro surge o descaminho da apropriação indébita, criminosa, via furto ou roubo, não necessarimente daqueles milionários, mas pela via que se mostrar mais viável, como a corrupção, formação de quadrilha, prevaricação, etc. Uma vez palmilhando nessa enganosa estrada, o cobiçoso tem sua paz detonada.
               Quando há inveja de bens abstratos de outrem, sem possibilidade de aquisição por méritos, compra, transferência, furto ou roubo, o caso muda radicalmente de figura.              
                Que bens abstratos seriam esses? Vários.
                Fiquemos com poucos exemplos: sucesso ou beleza, alto cargo profissional, posição social de destaque, bom salário, amor de um namorado (a), de um noivo (a), de um marido, de uma esposa, oratópria aclamada publciamente.E muitos outros valores imateriais.
                E o que a inveja de tais bens abstratos tem de diferente? É que, neste caso, quem quyer para si ou o bem ou a afeição, ou o amparo e a companhia de almas afins - tudo isso que alguem conquistou, seja por competência ou "por sorte" - está lidando com sentimentos. E sentimentos são sagrados. Não podem ser aviltados.
                Ponto pacífico: o invejoso, de pronto, demonstra insegurança. Se seguro fora, ao ver um bem material com alguém e desejar um igual, diria para si mesmo: a partir de agora vou batalhar para conseguir isso também e Deus há de me ajudar;
                E se o bem é abstrato, pensaria: felicidade dele, certametne por merecimento.
                Quanto á riqueza, desejá-la e trabalhar honestamente para conquistá-la, de per si, não é condenável. O que não é natural nem saudável é a ideia fixa na sua posse, menos ainda o egoísmo pensando em apenas desfrutar-lhe de mordomias.
               O emprego da fortuna em atividades produtivas, gerando incontáveis empregos, tudo com amparo legal e dignidade, é talvez a mais abençoada das atitudes do homem rico. Até porque o dinheiro é a mola mestra que movimenta o mundo dos negócios e propicia um infinito leque de atividades, ofertando chances de trabalho digno a tantas e tantas famílias. Nesse caso, sim, por que não a conquista da riqueza pelo trabalho meritório?
               A propósito de ideias ficas, obsessivas, essa fixação e a prolongada manutenção desse estado psíquico, torna-as perigosas, pois tendem a "criar vida" na mente de quem as emulou e as energiza, ininteruptamente. Esses seres mentais assim criados seriam as chamadas formas-pensamento, bem defenidas pelo Espiritismo e pela Teosofia, além de outras correnes do pesnamento religioso.                            Transcrevo abaixo elucidativas e úteis reflexões sobre o tema. (CONTINUA)

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