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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O poder da oração - 2

(continuação)

A relação entre a oração ou as preces e a saúde se tornou um dos assuntos mais comentados da atualidade. Essa relação positiva entre ambas está definitivamente comprovada ou ainda estamos no campo das evidências? Em que ponto se encontram as pesquisas científicas?

O campo da pesquisa em espiritualidade e saúde compreende, na verdae, três áreas de estudo diferentes. Uma delas, aquela em que minha opesquisa se focpu nos últimos 20 anos, envolve investigações epidemiológicas de como a fé ou o envolvimento religioso influenciam a saúde física e mental. Já foram feitos mais de mil estudos com esse enfoque e, hoje, a ideia de que aspectos da vida religiosa podem  ser benéficos para a saúde ou o bem-estar de algumas pessoas é aceita de forma geral e não controversa.
As duas outras áreas de pesquisa em espiritualidade e saúde envolvem: 1) estudos experimenrtais de laboratório, como em psicofisiologia, explorando os correspondentes espirituais de estados alteraod de consciência; 2) testes clínicos investigando os efeitos da oração à distância. Em contraste com a pesquisa epidemiológica, esses estudos encontram muito mais resistência. Pessoalmente, acredito que existem boas evidências apara ambas, mas o stemas e conceitos levantados por esses estudos desafiam a estreiteza da visão de mundo de muitos cientistas das correntes estabelecidas.

Tem se falado na influência de fatores espirituais ou religiosos no processo de cura. Foi realizada alguma tentativa no sentido de determinar se se trata de fato, de fatores espirituais, ou se pode se tratar da ação da mente, como ocorre em tantos dos cahamdos "fenômenos parapsicológicos"? Em outras palavras, a crença de uma ou mais pessoas daria início a um processo ou uma ação mental. O que o senhor pensa a ese respeito?

Eu não estou certo de que usando os métodos naturalistas da ciência empírica poderemos algum dia desemaranhar esses dois conceitos. Aqui nos Estadds Unidos, médicos religiosamente muito conservadores opuseram muita resistência a essa pesquisa. Eles veem os resultados de estudos de oração e cura, e querem atribuir qualquer cura subsequente à intervenção "sobrenatural" de Deus. Outros reconhecem a possibilidade de que o ato de rezar envolva criar uma intenção mental positiva que pode ter, por si mesma um efeito curativo. Mas isso é interpretado pelo primeiro grupo como blasfemo e até mesmo, acredite ou não, satânico - porque parece implicar efeitos que são inerentemente  parapsicológicos, e a parapsicologia é considrada maligna.
Considero essa reação perturbadora por duas razões: Em primeiro lugar fez muitos médicos cristãos conservadores rejeitarem efetivametne os resultados de estudos de oração e cura, porque os estudos implicavam que as orações de qualquer um podem ser efetivas, independente de religião, talvez devido a algum tipo de mecanismo paranomal. Isso ameaça as reivindicações de exclusividade que alguns fazem para sua própria religião e para os resultados de orações dessa religião.
Em segundo lugar, se os resultados forem devidos "apenas"  à parapsicologia - em vez de a Deus, por assim dizer -, por que isso seria uma problema? Em última instância, todos esses efeitos vêm de Jesus. Eu acredito que o Criador dotou os seres humanos com todo tipo de aptidão, algo que os grandes místicos conhecem a milhares de anos e que cientistas ocidentais só agora procuram entender. Mais de 100 anos de pesquisa parapsicologia confirmaram isso, para satisfação minha e de muitos outros.  (CONTINUA)

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