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sábado, 2 de agosto de 2014

Prática mediúnica - 2

(continuação)

Durante a prática

De posse desses conceitos, podemos entender mais amplamente a melhor forma de agir em determinados atendimentos:

Espíritos em desespero
É bastante comum vermos cenas de desespero no contato mediúnico, onde espíritos foram vítimas de morte violenta ou resultante de grande agonia e, portanto ainda se veem na cena de martpirio, dando vazão a comunicações de completo descontrole, impossibilitando um diálogo equilibrado.
Compreendemos que o médium não necessita "entregar-se tanto". O medianeiro consciente  de faculdade educada, pode perfeitamente passar a comunicação sem "sentir" dores e "encharcar-se" do desespero. Se o móvel é a caridade, então devemos adotar posturas de auxiliadores e, neste casos, o melhor auxílio é não cair em desequilíbrio. Naturalmente, tal atitude é baseada no treino do médium e nos incentivos do dirigente da equipe, responsável por conscientizar o grupo para as melhores práticas, alertando e fomentando a educação mediúnica.
Uma equipe encarnada, consciente das suas possibilidades e em constante aperfeiçoamento técnico e moral, promoverá auxílios mais complexos, não apenas baseado nas capacidades morais, aprimoradas com o tempo, mas igualmente através do "afinamento" do aparelho e práticas mediúnicas.

Cirurgias perispirituais
Os casos de cirurgias espirituais são bastante comuns em grupos mediúnicos denominados de "pronto atendimento". Nestes casos, o médium auxilia demonstrando através da comunicação, incentivando o espírito a falar sobre suas dores e estado. Os gestos também podem denotar as dificuldades perispirituais do comunicante.
Naturalmente, sem exageros, por vezes, alguns irmãos possuem tamanha deformidade que será bastante dolorido ao médium expressá-las pelo gestual . Existem ainda os que se comprazem na dor do médium, levando-o a contorções desnecessárias. O médium, ciente de suas possibilidades e objeto da tarefa, entende perfeitametne os exageros e a função mediánimica de passar a comunicação de forma a favorecer o espírito necessitado, naturalmente, sem comprometer o respectivo veículo carnal.
O doutrinador também pode auxliar nestes casos, solicitando ao espírito maior consideração com o corpo do médium. Tal alerta será, ou deverá ser, igualmente, ouvido pelo médium, o qual tentará, a revelia do desejo do espírito comunicante, acertar o aparelho carnal na medida necessária para a comunicação.

Espíritos revoltados
Nestes casos o médium é perfeitamente capaz de suprimir comentários indesejados, a divulgação de "fofocas" e, ainda, palavars de baixo calão. Todos esses elementos credenciam o grupo à maturidade, demonstrando conhecimento da tarefa e coesão no atendimento, entretanto, não aguardemos as lisonjas, pois a espiritualidade dificilmente elogia uma equipe mediúnica encarnada, aliás, desconfiemos de elogios "largos" e mensagens de referência ao grupo ou a algum indivíduo.
Mesmo no caso onde recebemos as cartas de queridos entes desencarnados a nos dar notícias e amparo sentimental, é difícil dizer se o móvel da comunicação foi por merecimento, tendo em conta as conquistas íntimas, ou pura necessidade, devido a um momento de dificuldades. Os irmãos da equipe espiritual normalmente mencionam o que precisa ser melhorado, e o elogio é sutil. Poderemos percebê-lo através de algumas "pistas". Por exemplo, quando a complexidade e demanda dos atendinentos é dilatada, isto significa que a equipe atingiu outro patamar de desenvolvimeto, comprometimento e maturidade. (CONTINUA)

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