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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O espírito de Balzac

Por Fernando Antonio

 Balzac (1799-1850)
  Na minha mesa de estudo tem um retrato de um escritor, no qual me inspiro desde os 17 anos, portanto exatos 50 anos. Trata-se de Honoré de Balzac, o autor de A Comédia Humana (título do conjunto de toda a sua obra) e que viveu na França de 1799 a 1850. Quando Kardec escreveu O Livro dos Espíritos (1857), Balzac já havia desencarnado. De qualquer forma foram contemporâneos, pois, como sabemos, o codificador da Doutrina Espírita também era francês, e vivia em Paris, como Balzac.
   Em julho do ano passado, quando comecei a me interessar pelo Espiritismo, eu logo quis unir os dois. Confesso que só hoje, 1º de janeiro de 2013, terça feira, 10h30, é que houve o estalo. Tanto foi a minha alegria que cheguei às lágrimas. Está lá na Revista Espírita - Ano X 1867, pág 33, Editora FEB:  "Séraphita, de Balzac, é um romance filosófico baseado na Doutrina de Swedenborg ..."
    Estou com a sensação de que Kardec ainda vai citar Balzac em outros momentos dos seus estudos. Porém estou certo, de que o Balzac da primeira metade do século XIX, não citou Kardec nenhuma vez  (Balzac costumava citar personagens reais em seus romances), uma vez que o espírita Allan Kardec ainda não existia!
    Já sabíamos, sem no entanto darmos a devida importância à época, que o espírito de Balzac (psicografado pelo médium brasileiro Waldo Vieira) escrevera o romance Cristo Espera por Ti. Mas algo, neste particular me surpreendeu. Aí, sim, uma descoberta, no mesmo nível da citada acima, ou seja, que este romance do espirito Balzac ensejou uma longa e profunda pesquisa de um outro escritor brasileiro, desencarnado em 2011. Estamos falando de Osmar Ramos Filho que escreveu O avesso de um Balzac contemporâneo.
        Segundo Hermínio Miranda, um dos campeões de venda da literatura espírita no Brasil, "Osmar Ramos, embora de família espírita, e sem rejeitar sumariamente os postulados doutrinários, não foi espírita militante. Deixou, contudo, uma obra única no gênero, no conteúdo, na qualidade e no arrojo, criada em torno de uma temática mediúnica. Seu estudo deverá levar algum tempo para ser apreciado em suas verdadeiras dimensões e alcance". Esta obra a que Hermínio se refere é, claro está, O avesso de um Balzac contemporâneo, que estou aguardando com ansiedade chegar um exemplar à minha casa, pelos Correios.
            Começo, assim, o ano num "mar de rosas", cheio de subsídios importantes sobre a dupla Balzac e Kardec, que eu tanto queria aproximar e que agora começa a acontecer.

2 comentários:

  1. Fernando, quando você me fez a primeira pergunta sobre Deus na ótica espírita, confesso que não tinha expectativas de que fosse se aprofundar no estudo da doutrina dos espíritos. Hoje vejo, feliz, que me enganei e que você foi uma grande aquisição para as fileiras espíritas.

    E fiquei também muito alegre em ver que conseguiu fazer uma ponte entre seu ídolo Balzac e o Espiritismo... se não me engano também fui eu que te falei do livro Cristo Espera Por Ti, ditado peo espírito Balzac...

    Estou orgulhosa em ter feito pequena diferença em sua vida, te mostrando a porta para um campo imenso de estudos e atividades atividades, as quais hoje te aproximam mais do seu objetivo da encarnação. Se você sente uma alegria ímpar hoje, creia, não sinto menos ao te ler nessa data.

    Desejo desde já um produtivo encontro com Divaldo, no seminário dos próximos dias!

    Feliz 2013, amigo querido.

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  2. Querida Vânia, certamente tua reação em apoiar o meu empenho era esperada. Sei que torces por mim, e me sinto muito bem como teu discípulo. Vou em frente, a caminhada é longa e, com a tua orientação e ajuda,vou conseguir chegar a um lugar melhor nas futuras encarnações. Vou te contar tudo sobre a presença de Divaldo Franco na Capital da Paraíba. Ele aqui já esteve 66 vezes! Em São Paulo, a cidade, 300 vezes e por aí vai... só para termos uma ideia! Forte abraço!

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