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sábado, 18 de maio de 2013

Como encarar a morte - 2

(continuação)
                Da separação da alma do corpo somático

                Acabando o fluido vital, o Espírito se desprende do corpo num processo lento de separação dos laços fluídicos. Seria uma espécie de desatar dos "colchetes" que mantinham o Espírito preso ao corpo. Essa separação começa antes da cessação e nem sempre termina no instante da morte.

                Durante o desligamento, o Espírito entra num estado de perturbação que o impossibilita de discernir o que está se passando. Esse processo pode durar horas, meses ou até anos, dependendo do grau de evolução e do desprendimento material do Espírito.
                     Ao completar a separação, o Espírito se vê livre da escravidão material e, a partir daí, começa (novamente) a verdadeira vida, na qual reencontramos nossos amigos e as pessoas que amamos, e eles nos felicitam se o exílio material foi proveitoso para nos elevar na hierarquia espiritual.
                  O Espírito percebe tudo quanto percebemos: a luz, os sons, odores, etc., porém, enquanto encarnados sentimos através dos órgãos. No Espíritos, as sensações sensibilizam de maneira geral, pois não existem órgãos limitadores. Além disso, o Espírito tem a capacidade de sentir quando quer, pode suspender a visão ou a audição quando lhe convier; essa faculdade está na razão direta de sua superioridade espiritual.
                      As sensações inerentes à matéria, ao corpo, não se verificam no Espírito, Não sente fome, dor, doença, nenhuma sensação causada por necessidade material. Mas, devido à inferioridade moral, certos Espíritos têm todas as paixões  e todos os desejos que tinham em vida, e seu castigo é não poder satisfazê-los. (CONTINUA)

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