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sábado, 24 de maio de 2014

A missão de Emmanuel - 6

(continuação)

                 Na tentativa de editar um livro, Alma Gêmea de Minha Alma - já está sendo finalizado e, daqui a uns dias estará nas bancas -, apresentei o mesmo a algumas editoras e recebi de uma delas este questionamento: você acredita mesmo que o amor de almas gêmeas é eterno? Respondi que sim, e esta resposta foi fatal: não quiseram publicar minha obra.
                 Mas o que eu poderia fazer? Mentir? Pois nós aprendemos na Doutrina Espírita que o amor é eterno. Do contrário, vamos acreditar o mesmo que os católicos.  Quando afirmamos que o dogma do inferno eterno anula por completo a possibilidade do paraíso, perguntamos como seria possível a uma mãe amorosa, que esteja em plena luz na espitirtualidade, ser realmente feliz enquanto tem um filho querido de seu coração a sofrer para sempre em trevas densas? E a resposta que temos obtido é esta: Deus apaga o amor que essa mãe sente pelo filho.
                 Se essa premissa fosse verdadeira, o amor seria uma utopia. Entretanto, nós espíritas sabemos que o amor é uma essência de Deus que se manifesta na vida em toda parte do Universo, e que nós somos vida derivada da vida do Eterno. Ou seja, somos, conforme o Espírito da Verdade responde a Kardec, centeklhas divinas do Criador; somos deuses, conforme nos informou Jesus. Se verdadeiramente for eliminado o amor que sentimos por alguem, estaremos perdendo um dos atributos herdados de Deus.
                   A lógica nos diz que o paraíso que apresenta a teosofia e a teologia não passaria de um recanto sofisticado do inferno, pois, conforme Jesus, o céu e o inferno estão dentro de nós mesmos.
                 O amor verdadeiro nunca morre; se expande sempre. Pretender que Deus extinga o amor  de um coração, seja de mãe, seja de alma gêmea ou de um amigo, é o mesmo que acreditar que a fonte infinita do amor no Universo iria eliminar parte de sua essência. E mais: seríamos tolhidos em nosso livre-arbítrio, pois com certeza a mãe iria preferir permanecer sofrendo por amor ao filho e, acredito, até mesmo desejaria descer às trevas profundas e sofrer ao lado do filho amado.  (CONTINUA)

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