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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Contatos com o mundo dos Espíritos - 2

(continuação)
Avildo Fioravanti (SP)


          "A comunicação ocorre", continua Elferr, "primeiramente pela vontade, que é o carro-chefe de qualquer ocorrência espiritual - tudo nasce no pensamento. Depois a simbiose com o médium se dá por meio de afinidades preexistentes". Aluney entende que a psicografia se tornou tão comum na comunicação com os espíritos, devido aa facilidade de verificação depois de recebida. Também ficou bem mais fácil de ser desenolvida pela facilidade que os espíritos encontram para manifestar seus pensamentos com clareza e objetividade.
          Um ponto que frequentemente é levantado quando se fala em comunicação com a dimensão espiritual é a distinção entre as comunicações verdadeiras e as falsas. Os cientistas, em particular, dão muita atenção a esse aspecto.
           Para Aluney, "o reconhecimento se dá por meio de constantes  verificações e vigílias". Ele explica que, depois de um tempo, o médium treinado ou educado passa a ter segurança e começa a se conhecer melhor e a conhecer as comunicações. "Mas não pensemos que isso ocorre e um dia para outro", ele prossegue. "Sempre é possivel ver médiuns com essas dúvidas, e então o melhor é recorrer à prece e ao amigo espiritual para nos ajudar. Mas somente o treino constante e a boa educação mediúnica nos farão, um dia, sermos médiuns bons, ou bons médiuns".
             O empresário e bacharel em Direito e Administração, ex-presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo, diz que se parte da premissa de que uma árvore boa não dá maus frutos. "Kardec disse que o espírito, por mais inteligente que seja e esteja tentando enganar uma pessoa, em algum momento acabará se traindo e demonstrando que aquela não é uma comunicação verdadeira. Porém, há apenas duas pessoas que têm condições de identificar uma comunicação: o médium e o público que está ouvindo".
              Fioravanti também concorda com Aluney ao afirmar que somente o estudo, aprofundamento e a prática trarão ao médium espírita a bagagem necessária para sabwer que tipo de mensagem se trata. "Geralmente", explica, "numa falsa mensagem ocorrem elogios a determinada pessoa; o conteúdo exposrto tem um teor de vaidade ou msmo de egóísmo. É por esses aspectos que detectamos o nível do espírito".
                          Essa postura parece mesmo ser geral. Wagner Borges - sensitivo espiritualista, instrutor de cursos de projeção da consciência, bionergia e outros temas espirituais, e fundador do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bionergéticas  (www.ippb.org.br) - diz que, quanto mais preparado espiritualmente o médium estiver, maior será o seu discernimento a respeito das mensagem que recebe. "Por isso  é necessário o aprofundamento do médium nos estudos espirituais sérios. À medida que for progredindo em seus estudos, e baseado em sentimentos elevados, suas percepções se ampliarão, e aí a identificação da procedência espiritual será clara e precisa". (CONTINUA)

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