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domingo, 25 de maio de 2014

Depois da Morte

Léon Denis - 3ª Parte
Por Angélica Reis
Clássicos do Espiritismo
O Consolador nº 11

           Damos prosseguimento ao estudo do clássico Depois da Morte
de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A - Quem foi e em que época viveu Joana d´Arc?
R. Joana d´Arc, uma jovem de 18 anos, cristã e muito piedosa, foi uma médium notável que ouvia com frequência "vozes" do Além. Corria o século XV e a França sofria o jugo da Inglaterra, quando ela, servindo de instrumento às potências invisíveis, conduziu a nação francesa à libertação desse jugo. Presa em Ruão, foi condenada à morte e afinal executada. (Depois da Morte, cap. V, p. 55.)

B - Os Essênios acreditavam na reencarnação?
R. Sim. Os Essênios, cujas colônias se estendiam até o vale do Nilo, professavam uma doutrina análoga à de Pitágoras e, portanto, admitiam as vidas sucessivas da alma e rendiam a Deus o culto do Espírito. (Obra citada, cap. VI, p. 57.)

C - Qual foi o maior Espírito que já passou pela Terra?
R. Jesus. A Terra jamais viu passar um Espírito maior do que Ele. Uma serenidade celestial envolvia sua fronte, todas as perfeições uniam-se nele e existia em seu coração imensa piedade pelos humildes e deserdados. (Obra citada, cap. VI, p. 58.)

D - A Igreja diz que Jesus é uma das pessoas da Trindade; ouros, como J.B. Roustaing, atribui-lhe um corpo fluídico. Que diz Léon Denis sobre o assunto?
R. A exemplo de Allan Kardec, que igualmente refutou as duas teses, Léon Denis afirma que as teorias que fazem de Jesus uma pessoa da Trindade e as que o descrevem como um ser puramente fluídico carecem de fundamento. (Obra citada, cap. VI, p. 65.)


Texto para leitura

46. Uma brilhante figura surge no seio da Idade Média: Joana d`Arc, cristã e piedosa que ouve com frequência as "suas vozes" (P. 54)
47.  Corria o século XV e a França agonizava sobre o tacão da Inglaterra, quando Joana, uma jovem de 18 anos, serviu de instrumento a que as potências invisíveis reanimasse um povo desmoralizado. ( P. 54 e 55)
48. Presa em Ruão e esgotada pelos sofrimentos, quando as "vozes" pareciam tê-la abandonado, Joana admite abjurar. Depois, as "vozes" fazem-se ouvir de novo e ela, erguendo a cabeça diante dos juizes, afirma-lhes: "As voz disse-me que a abjuração é uma traição". Acabou sendo executada. (P. 55)
49. O povo hebreu, apesar do rígido exclusivismo que é um dos aspectos do seu caráter, teve o mérito de adotar o dogma de Deus. (P. 56)
50. Os Essênios, cujas colônias se estendiam até o vale do Nilo, professavam uma doutrina análoga à de Pitágoras: admitiam as vidas sucessivas da alma e rendiam a Deus o culto do Espírito. (P. 57)
51. A Terra jamais viu passar um Espírito maior do que Jesus: uma serenidade celestial envolvia sua fronte, todas as perfeições uniam-se nele, existia em seu coração imensa piedade pelos humildes e deserdados. (P. 58)
52. O Sermão da Montanha condensa e resume o ensinamento de Jesus, e a lei moral mostra-se nele com todas as suas consequências. (P. 59)
53. Jesus dirigia-se tanto ao coração quanto ao espírito e é por isso que a doutrina cristã dominou todas as outras. (P. 62)
54. Em sua profunda ciência Jesus unia a potência fluídica do iniciado superior, da alma livre das paixões, na qual a vontade domina a matéria e comanda as forças sutis da Natureza. (P. 63)
55. Não podem ser postas em dúvida as apirições de Jesus após a morte: somente elas explicam a continuidade da ideia cristã, visto que após o suplício do Mestre o cristianismo estava moralmente sepultado. (P. 63)
56. Todos os rabinos israelitas reconhecem a existência do Cristo e o Talmude fala dele nestes termos: "Na vigília da Páscoa Jesus foi crucificado por ter praticado a magia e sortilégios". (P. 64)
57. Tácito e Suetônio também mencionam o suplício de Jesus e o desenvolvimento rápido da ideia cristã. (P. 64)
58. As teorias que fazem de Jesus uma pessoa da Trindade e as que o descrevem como um ser puramente fluídico carecem de fundamento. (P. 65) 
59. O reino de Deus, isto é, do Bem e da Justiça não pode ser realizado senão com o aperfeiçoamento de todos, com o melhoramento constante dos indivíduos e das instituições. (P. 65)
60. O Catolicismo desnaturou as belas doutrinas do Evangelho com suas concepções de salvação pela graça, de pecado original, de inferno e de redenção. Em todos os séculos, numerosos concílios instituiram novos, afastando-se cada vez mais dos preceitos do Cristo. (P. 66) 
61. A doutrina secreta, apesar das perseguições, perpetuou-se através dos séculos, como se pode ver na Kabala, um dos monumentos mais importantes da ciência esotérica, escrita pelos iniciados judeus. (P. 69)
62. Os primeiros cristãos acreditavam na reencarnação e adotavam as evocações e as comunicações com os espíritos dos mortos. (P. 69 e 70)
63. A reencarnação é também afirmada por Origens e Agostinho. (P. 71)
64. Origenes e os Gnósticos foram condenados pelo Concílio de Constantinopla em 553; a doutrina secreta desapareceu com os seus profetas, e a Igreja pôde reinar à vontade copm os seus dogmas. A partir daí foi que os padres romanos perderam a luz que o Cristo trouxe ao mundo. (P. 72)
65. O pensamento humano, após séculos de submissão é fé cega, cansado do triste ideal de Roma, voltou-se para as doutrinas do nada. (P. 75)
66. Sob o materialismo, a consciência deve necessariamente calar-se, para dar lugar ao instinto brutal, o interesse sobrepor-se ao entusiasmo e o amor do prazer banir da alma as generosas aspirações. (P. 81)

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