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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Entre a Terra e o Céu

Prefácio de Emmanuel
Do livro de Andre Luiz
Psicografado por Chico Xavier

                                    
                         Desta história recolhdia por André Luiz entre a Terra e o Céu destacam-se os impositivos do respeito que nos cabe consagrar ao corpo físico e do culto incessante de serviço ao bem, para retirarmos da romagem terrena as melhores vantagens à vida imperecível.
                   Neste livro, não somos defrontados por qualquer situação espetaculosa. Nem heróis, encarando virtudes dificilmente acessíveis. Nem anjos inabordáveis.
                        Em cada capítulo, encontramos a nós mesmos, copm nosso velhos problemas de amor e ódio, simpatia e desafeto, pela cristalização mental em certas fases do caminho, na penumbra dos nossos sonhos imprcisos ou nas sombras das paixões que, por vezes, nos arrastam a profundos despenhadeiros.
                        Em quase todas as páginas, temos a vida comum das almas que aspiram à vitória sobre si mesmas, valendo-se dos tesouros do tempo, para aquisição de luz renovadora.
                        Aqui, os quadros fundamentais da narrativa nos são intimamente familiares..
                        O coração aflito em prece.
                        A mente paralisada na ilusão e na dor.
                        O lar varrido de provações.
                        A senda fustigada de lutas.
                        O desvario do ciúme.
                        O engano da posse.
                        Embates do pensasmento.
                        Conflitos da emoção.
                      
                       E sobre a contextura dos fatos puros e simples paira, por ensinamento central, a necessidade de valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a reestrututuração do nosso destino.
                       Em muitas ocasiões, somos induzidos a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho terrestre, a fim de entender o passado a que o nosso presente deve a sua origem.
                      Neste livro, somos forçados a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas possibildiades, para que não nos falhe o equilíbrio à jornada redentora, no mundo do porvir. 
                      Dele surge a voz inarticulada do plano divino, exortando-nos sem palavras:
                      A Lei é viva e a Justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!... Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não para, e, se agora encontras o teu "ontem", não olvides que o teu "hoje"será a luz ou a treva do teu "amanhã".
Pedro Leopoldo (MG), 23 de janeiro de 1954                      

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