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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Liberdade alheia

Por Emmanuel
(Chico Xavier)
       

                  Sempre que exercemos  influência sobre alguém que renteia conosco nos caminhos da madureza, seja na condição de pais ou mentores, familiares ou amigos, é muito fácil ultrapassar os limites da conveniência travando naquele que mais amamos os movimentos com que si dirigem para a liberdade.
                      Pratiquemos, sim, a beneficiência da educação procurando orientar, instruir e corrigir amando sempre, mas sem violentar e sem impor.
                          Costumamos providenciar tudo a benefício dos entes queridos quanto ao aprovisionamento de recursos naturais, esquecendo-nos, porém, bastas vezes, de doar-lhes a oportundiade de serem como devem ser. Nesse sentido vasculhemos o próprio espírito e verificaremos quanto estimamos a faculdade de sermos nós próprios, de abraçar as crenças que se nos mostram mais consentâneas com a capacidade de discernir, de sermos respeitados  nas decisões que assumimos, de buscar o tipo de felicidade que mais se coadune com a paz de espirito e de escolher os amigos que nos pareçam mais dignos de atenção ou de afeto. Ainda, quando nos enganemos, sabemos aproveitar a lição para subir na escala de nossa adaptação à realdiade, debitando-nos os erros e fracassos, com que sejamos defrontados, sem razão para nos queixarmos dos outros.
                           Meçamos a necessidade de emancipação no próximo pelo nosso próprio anseio de independência e, sempre que nos caia sobre os olhos qualquer estudo em torno da indulgência, recordemos a dádiva preciosa que todos os nossos companheiros de experiência esperam de nós em aflitivo silêncio; a permissão de cogitarem do seu próprio aperfeiçoamento na escola permanente da vida tão autênticos e tão livres como Deus os fez.
(Do livro Mãos Unidas)

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