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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mediunidade

Encontro de Saulo de Tarso com Jesus
Prefácio de Emmanuel
Do livro Mecanismos da Mediunidade
André Luiz, psicografado por Chico Xavier

                  Acena-nos a antiguidade terrestre com brilhantes manifestações mediúnicas, a reponatrem da História. 
               Discípulos de Sócrates referem-se, com admiração e respeito, ao amigo invísivel que o acompanhava constantemente.
                    Reporta-se Plutarco ao encontro de Brutu, certa noite, com um dos seus perseguidores desencarnados, a visitá-lo, em pleno campo.
                  Em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome, passou a viver, em Espíerito, monoideizado na revolta em que se alucinava, aparecendo e desaparacendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante largo tempo.
                 Sabe-se que Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Otávia, sua genitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
                 Os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.
                 Todavia, onde a mediunidade atinge culminâncias é justamente no Cristianismo nascituro.
              Toda a passagem do Mestre inesquecível, entre os homens, é um cântico de luz e amor, externando-lhe a condição de Medianeiro da Sabedoria Divina.
                 E, continuando-lhe o ministério, os apóstolos que se lhe mantiveam leais converteram-se em médiuns notáveis, no dia de Pentecostes, quando, associados às suas forças, por se acharemn "todos reunidos", os emissários espirituais do Senhor, através deles, produziram fenômenos físicos em grande cópia, como sinais luninosos e vozes diretas, inclusive fatos de psicofonia e xenoglossia, em que os ensinamentos do Evangelho foram ditados em várias línguas, simultaneamente, para os israelistas de procedências diversas.
                Desde então, os eventos mediúnicos para eles se tornaram habituais.
                Espíritos materializados, libertavam-nos da prisão injusta.
                O magnetismo curativo era vastamente praticado pelo olhar e pela imposição das mãos.
                Espíritos sofredores eram retirados de pobres obsessos, aos quais vampirizavam.
            Um homem objetivo e teimoso, quando Saulo de Tarso, desenvolve a clarividência, de um momento para outro, vê o próprio Cristo, às portas de Damasco, e lhe recolhe as instruções.
                E porque Saulo, embora corajoso, experimente enorme abalo moral, Jesus, condoído, procura Ananias, médium clarividente na aludida cidade, e pede-lhe socorro para o companheiro que encetava a tarefa. (CONTINUA)
                  

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