B L O G DOS E S P Í R I T O S

terça-feira, 13 de maio de 2014

Realidade e nós

Por Emmanuel
(Chico Xavier)

                        Aspiras à união com Jesus e, consequentemente, à vitória da paz em ti mesmo. 
                        Para conseguir semelhante realização, será preciso, porém, penetrar mais profundamente no significado das palavras do Cristo: "e aquele que quiser vir em meus passos, renuncie  a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".
                  A fim de que os liames inferiores da personaldiade sejam desatados, de modo a empreendermos a marcha na direção do Senhor, é necessário, entretanto, desaraigá-los de nossa realidade e não da realidade dos outros.  
                     Por isso mesmo, se nos propomos renovar-vos , é imperioso deixar que os demais livremente se renovem.
                       Não tiveste o pai que desejarias e nem a progenitora que esperavas? Ama-os, tais quais se revelam, e abençoa-os pelo bem que te fizeram, trazento-se á escola humana.
                       Não achaste o esposo ou a esposa, na altura de teus ideais? Aceita o companheiro ou a companheira que a vida te deu, exercendo a tolerância e o amor, observando que todos somos ainda espíritos incompletos, na oficina da evolução.
                       Não possuis nos filhos os seres afins com que sonhavas? Acolhe-os como são e dá-lhes a melhor ternura da própria alma, na certeza de que também eles estão a caminho da perfeição que para nós todos ainda vem muito longe.
                 
    Não vês nos irmãos e nos amigos os gênios de bondade e abnegação que supunhas? Abraça-os, qual se mostram e lhes oferece oapoio fraterno que se te faça possível, sem algemá-los a ponto de vista.
                       Cada criatura vive na realidade que lhe é caracteristica. Em toda a parte, cada um de nós em su aluta, em sua dificuldade, em su aprova, em seu problema.
                       Enquanto nos pomos a censurar, não conseguimos entender. Enqaunto exigimos, não aprendemos a auxiliar.
                      Deixemos cada companheiro ou companheira de caminho na realidade que lhes toca e, amando e ebençoando a todos, atendamos à realidade que nos diga respeito, reconhecendo que não nos achamos no educandário da experiência para dar as lições alheias e, sim, dar conta das lições outras que, pelas aulas do dia a dia, a  própria vida confere a nós.
(Do livro Mãos Unidas)

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