"Quanto serei feliz então, meus amigos, meus irmãos, ao ver que meus esforços não terão sido inúteis, e que o próprio Deus terá abençoado a nossa obra! Naquele dia, haverá no Céu uma grande alegria, um grande êxtase! A Humanidade será libertada do jugo terrivel das paixões, que aprisionam e pesam sobre ela com um peso esmagador. Não haverá mais, então, sobre a Terra, nem mal, nem sofrimento, nem dor; porque, os verdadeiros males, os sofrimentos reais, as dores cruciais vêm da alma. O resto não é senão o roçar fugitivo de uma sarça sobre uma veste!
"Ao clarão da liberdade e da caridade humanas, todos os homens se reconhecendo, dirão: `Nós somos irmãos`e não terão mais no coração senão um mesmo amor, na boca, senão uma só palavra, nos lábios, senão um único murmúrio. Deus!"
Para que a exortação do nobre Mestre Lionês não venha a se perder no tempo e no espaço das dobras do futuro, faz-se necessário ajustarmos o nosso modus vivendi e operandi aos alvitres do Cristo nas leiras do Consolador, tal como o sugere Emmanuel, o não menos nobre guia espiritual de Chico Xavier, que nos esclarece com seu habitual descortino e propriedade:
"(...) Por mais formosas e edificantes as lições de aperfeiçoamento moral, é forçoso acomodar-nos com o espírio de sequência, na marcha do tempo, a fim de que nos afaçamos a elas, adaptando-nos gradativamente aos princípios que nos preceituem.
"Ser-nos-á, porém, claramente possível melhorar-nos com mais urgência a segurança se adotar-mos a prática de permanecermos um tanto mais com Jesus, cada dia... (CONTINUA)
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