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sábado, 14 de junho de 2014

Abolição do mal

Por Emmanuel
(Chico Xavier)


                    Quem se refere a perseguições e calúnias, rixas e desgostos, na maior parte das circunstâncias, está destacando a influência do mal.
                      Quantos milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança se todos nós empenhassemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!
                         Determinado amigo terá incorrido no erro de que o acusam, todavia se nos afastamos da censura que o envolve, anotando unicamente as qualidades nobres de filho de Deus, com possibilidade de recuperação iguais às nossas, mais depressa se verá liberto da inquietação na sombra para readquirir a tranquilidade de consciência.
                         Certo acontecimento menos feliz haverá sido indiscutivelmente um desastre social, no entanto,
se nos abstemos de comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que se lhe pulverizem os destroços morais sem piores consequências.
                         Aquela injúria assacada contra nós, efetivamente nos haverá queimado as entranhas do ser, entretanto desaparecerá nas correntes profundas do tempo, se nos consagramos a olvidá-la, sem comunicar-lhe o fogo devorador aos ente queridos, através de alegações menos edificantes.
                         Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o coração, por farpa invisível, mas não ferirá outros, se nos dispusermos a esquecê-la.
                         Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos capazes com segurança e eficiência.
                         Para começar, porém, de maneira substanciosa e defintiva, é preciso que o mal cesse de agir, tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.
(Do livro Mãos Unidas)

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