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sábado, 14 de junho de 2014

Depois da Morte

Léon Denis - 9ª Parte
Por Angêlica Reis
Clássico do Espiritismo
O Consolador nº 17


Dando prosseguimento ao estudo do classico
Depois da Morte,
de Léon Denis, de acordo com a tradução por
Torrieri Guimarães publicada pela Hemus
Livraria Editora Ltda






Questões preliminares

A - Qual é a situação, no além-túmulo, dos espíritos arrependidos?
R - O homem sofre no mundo espiritual as conseqências naturais de seus próprios atos. Mas os Espíritos arrependidos são, no além-túmulo, os mais calmos e vêem aproximar-se com resignação o tempo de nova prova. (Depois da Morte, cap. XXXVI, p. 237.)

B - Existe relação entre a pena de Talião, a escolha das provas e o destino das pessoas?
R - A pena de Talião nada tem de absoluto, contudo as paixões e os defeitos dos homens acarretam consequências sempre idênticas a que eles não podem subtrair-se: o orgulhoso prepara para si um futuro humilde, o egoísta provoca à sua volta a indiferença etc. A fatalidade aparente, que semeia de males o caminho da vida não é mais que a consequência lógica do nosso passado, o cumprimento do destino por nós mesmos aceito antes de renascer. O destino é consequência de nossos atos e de nossas livres resoluções, tomadas na via espiritual. (Obra citada, cap. XXXVII a XL, pp. 243 a 250.)

C - Como se processam as reencarnações?
R - A reencarnação é submetida a leis: chegado esse momento, o Espírito sente-se atraído por uma força irresistível para o ambiente que lhe é próprio e esta é para ele uma hora de angústia mais aterradora do que o momento da morte física. A reencarnação se faz por meio de uma aproximação gradual, pela assimilação das moléculas materiais ao perispírito, que se reduz, se condensa, se torna progressivamente mais pesado. Quando se inicia a assimilação molecular que dá nascimento ao corpo, o Espírito é tomado por uma perturbação e um torpor, e suas faculdades, sua memória, sua consciência ficam adormecidas. (Obra citada, cap. XLI, pp. 252 e 253.)

D - Por que, ao fazerem sua escolha, os Espíritos optam por uma vida de trabalho e de luta?
R - O Espírito iluminado escolhe, de preferência, uma vida de trabalhos, de lutas e de abnegação, porque sabe que por ela seu progresso será mais rápido. Ele sabe que a Terra é o verdadeiro purgatório e que precisa renascer e sofrer para livrar-se de suas culpas. (Obra citada, cap. XLI, pp. 254 a 256.)

Texto para leitura

175. As penas não são impostas por uma vontade arbitrária: o ser sofre no além-túmulo as consequências naturais de seus próprios atos. (P. 232)
176. Os Espíritos arrependidos são, no além-túmulo, os mais calmos e vêem aproximar-se com resignação o tempo de nova prova. (P. 237)
177. O ensino do Espiritismo, proporcionado às necessidades da Humanidade, restabelece em sua pureza a doutrina do Evangelho. (P. 239)
178. Os Espíritos baixos, tendo maior afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, são, por isso, mais acessíveis à nossa influência; podemos, desse modo, instruí-los e moralizá-los.(P. 240).
179. Nem todos estamos aptos a obter bons resultados com essa ação, pois é preciso verdadeira superioridade moral para dominá-los, conter-lhes a audácia e encaminhá-los para o caminho reto. (P.241)
180. Se a pena de Talião nada tem de absoluto, não é menos verdade que as paixões e os defeitos dos homens acarretam consequências sempre idênticas a que ele não pode subtrair-se: assim, o orgulho prepara para si um futuro humilde, o egoísta provoca à sua volta a indiferença etc. (P. 243)
181. A fatalidade aparente que semeia de males o caminho da vida não é mais que a consequência lógica do nosso passado, o cumprimento do destino por nós mesmos aceito antes de renascer. (P. 248)
182. A liberdade do ser é exercida, pois, em círculo limitado, parte pelas exigências da lei natural, parte pelo passado do indivíduo, cujas consequênciass se refletem sobre ele até a completa reparação. (PP. 249 e 250)
183. O destino é consequência de nossos atos e de nossas livres resoluções, tomadas na vida espiritual. (P. 250)
184. A reencarnação é submetida a leis: chegada a hora da reencarnação o espírito sente-se atraído por uma força irresistível para o ambiente que lhe é próprio, e esta é para ele uma hora de angústia mais aterradora do que o momenrto da morte física. (P. 252)
185. A reencarnação se faz por meio de uma reaproximação gradual, pela assimilação das moléculas materiais ao perispírito, que se reduz, se condensa, se torna progressivamente mais pesado. (P. 253)
186. As qualidades e os defeitos da forma reaparecem no corpo físico, que é, na maioria dos casos, uma cópia grosseira do perispírito. (P. 253)
187. Quando se inicia a assimilação molecular que da nascimento ao corpo, o Espírito é tomado por uma perturbação e um torpor, e suas faculdades, sua memória, sua conciência ficam adormecidas. (P. 253)
188. O Espírito iluminado escolhe, de preferência, uma vida de trabalhos, de lutas e de abnegação, porque sabe que por ela seu progresso será mais rápido. Ele sabe que a Terra é o verdadeiro purgatório e que precisa renascer e sofrer para livrar-se de suas culpas. (P. 254.)
189. Assim tudo se paga e tudo se resgata; os pensamentos, os desejos culpados têm seus reflexos na vida fluídica, mas as culpas cometidas na carne devem ser expiadas na carne. (P. 255)
190. O Espírito alcança a sabedoria e a satisfação pessoal no trabalho e na prática da caridade, na meditação solitária e no estudo profundo do admirável livro da Natureza, que tem o segredo de Deus. (P. 256)
191. As religiões colocaram na vida futura, nas penas e nas recompensas que ela nos reserva, a sanção capital de nossas ações; mas esses ensinamentos, depois de exercer sérias influências sobre as sociedades da Idade Média, foram postos em dúvida por muitos, por falta de base postiva. (P. 259)
192. Jesus, antes do drama do Gólgota, anunciou aos homens um outro Consolador, o Espírito
de Verdade, e ele veio e falou à Terra. (P. 259)

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