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sexta-feira, 13 de junho de 2014

As cidades espirituais - 2

(continuação)
       

                       E como estas regiões (notem que os Espíritos não estão falando de planetas) seriam interditadas? Embora a questão 279 não responda a esta particularidade, podemos muito  bem imaginar uma barreira energética, ou coisa semelhante, envolvendo aquela estrutura organizacional, que impediria os espíritos inferiores de entrar. Se o leitor quiser denominar esta barreia energética simplesmente de MURO também fique à vontade.
                      Analisando os estudos feitos até aqui, todos os espíritas, acredito, poderiam concordar sobre a existência daquele estrutura organizacional, onde os bons espíritas habitariam; mas. qual a evidência de que esta estrutura seja parecida com uma cidade, com prédios, casas, ruas, árvores e hospitais? É o que veremos agora.
                      Estudando a questão 278 (L.E.), verificamos que o mundo dos encarnados é um reflexo pálido do mundo espiritual: "Constituem um mundo do qual o vosso é pálido reflexo", ou na tradução de J. Herculano Pires um "reflexo obscuro". Ora, se o mundo físico é um reflexo, mesmo que pálido, é porque existem elementos comuns, elementos parecidos. Assim, o mundo dos espíritos não seria completamente diferente do mundo dos encarnados, pelo menos nas esferas, ou dimensões que estariam próximas da Terra. Lembrando também que é perfeitamente possível os espíritos criarem, se quiserem , elementos parecidos com os da Terra, conforme ilustra o trecho de O Livro dos Médiuns, no capítulo "Laboratório do Mundo Invisível". "O Espírito dispõe, sobre os elementos materiais dispersos por todo o espaço da vossa atmosfera de um poder que estás longe de suspeitar. Ele pode concentrar esses elementos pela sua vontade e dar-lhe a forma que convenha às suas intenções." Não podemos esquecer, igualmente,  que a matéria pode apresentar-se em estados que ignoramos, conforme a questão 22 (L.E.): "Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos".
                           Se antes podíamos admitir como uma hipótese a existência de cidade no plano espiritual, agora, pela questão do reflexo, e pelo poder do espírito (conforme seu grau de elevação) em manipular os elementos materiais dispersos, isto é ainda muito mais provável, lógico e compatível com a Doutrina Espírita. Há, portanto, apoio Doutrinário nas descrições encontradas em obras mediúnicas como as de Chico Xavier. (CONTINUA)

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