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sábado, 7 de junho de 2014

Estudo sobre o Perispírito

Por Carlos de Brito Imbassahy
Espiritismo&Ciência Especial


              Um tema que tem gerado uma série de controvérsias no meio espírita é a existência do perispírito. Cada qual com sua opiniao dita controversa.
              Sem dúvida, o primeiro estudioso da vida psíquica a admitir a existência de um campo intermediário entre o Espírito e seu corpo material, também conhecido como soma, foi Allan Kareec, o codificador da doutrina dos espíritos, quando, pela primeira vez (1854-1855), apresentou sua tese encarnatória a respeito da vida animal - mais especificamente, humana - mesmo antes de a própria ciência admitir que nada existe no domínio material sem que a ele corresponda um agente estruturador, externo, já que, por si só, a enegia cósmica fundamental (denominada de FCU por Newton) jamais seria capaz de se alterar para dar origem a um corpo material, fosse qual fosse. E esse agente estruturador, para que possa atuar sobre a energia, forçosamente tem que possuir um campo estrutural, tal como o magnético do imã, para agir sobre as limalhas de ferro e de níquel.
             Todavia, o grande problema de Kardec, à sua época, foi ter que usar a linguagem vigente, a qual, atualmente, pode perfeitamente ser resgatada, desde que se atualize os conceitos, porque os fatos são os mesmos.
              Assim, como foi dito, o que atualmente conhecemos como energia fundamental da formação do universo, naquele tempo, fora chamado de "fluido cósmico universal" por Sir Isaac Newton (1671), que admitiu que o espaço cósmico não poderia ser vazio e que existiria um meio pelo qual a luz poderia se propagar, como a luz do Sol, chegando até nós. O FCU, como pseudofluido, teria propriedades inerentes à sua condição especial: seria inextensível, incompressível, imponderável e não ofereceria qualquer tipo de atrito à passagem da luz.
              Como se vê, não poderia ser um fluído, Enfim, por falta de mais conhecimento, assim ficou conhecido.
               Mas temos que considerar que, naquele tempo, não se sabia da existência de algo além da molécula e, portanto, dos aludidos fluídos; assim o que não fosse material, não sendo sólido, evidentemente seria fluído. Só em 1900 é que Max Planck (1858-1947, com sua teoria quântica - já se servindo dos estudos do átomo de J.J. Thomson (1856-1940) -, admitiu a existência da energia como fundamento das "formas" presentes no universo, como não sendo fluído.                       
(CONTINUA)

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