B L O G DOS E S P Í R I T O S

sábado, 7 de junho de 2014

O momento derradeiro

Por Gilberto Schoereder
Espiritismo&Ciência
Entrevista

Conversamos com Orson Peter Carrara,
autor do livro MORTE, que procura
responder a inúmeros questionamentos
constantes dos leitores.


Qual foi sua intenção ao elaborar o livro Morte? A quem o livro é voltado? 
O objetivo foi apresentar uma obra confortadora, consoladora, especialmente às pessoas que viveram o drama da separação temporária pela morte biológia de um ente querido. O livro é destinado a essas pessoas saudosas e angustiadas pela separação imposta pela morte. Apesar do título, o livro é um brado à imortaldiade da alma, essa característica comum a todos nós. Por outro lado, o momento é muito oportuno para o tema, face à divulgação pela mídia dos temas tratados pelo Espiritismo. É importante acrescentar que o livro pertece à Série Espíritos, que apresenta perguntas no subtítulo. A referida série é composta pelos livros Espíritos, Médiuns, Reencarnação e, agora acresceido do livro Morte, todos com perguntas instigadoras no subtítulo. No caso do livro em questão, a indagação mais contundente é O que ocorre no momento derradeiro?, analisada em capítulo específico.

Mesmo no meio espírita, você entende que ainda existe muitas dúvidas e incerteza no que diz respeirto ao "momento derradeiro", o momento da passagem?
Sim, mesmo no meio espírita. Isso por uma razão muito simples: há muitas pessoas novas se aproximando do Espiritismo, sejam novas em idade ou de contato com as ideias do Espiritismo. O mometo fatal é o grande questionamento deese tema permanente, que sempre atinge nossas famílias e do qual não estamos livres. Interesante é que no livro O Céu e o Inferno, Kardec apresenta uma capítulo específico: A Passagem. Será de muita utilidade que o leitor tome contato com a excelência do referido capítulo, por si só muito confortador e esclarecedor sobre os detalhes dessa viagem inevitável. Também fica a indicação, na questão em destaque, o livro Depois da Morte, de León Denis, com capítulo específico denominado "a hora derradeira" ou "a hora final", a depender da edição.

O livro esta dividido em três partes, e os casos narrados na primeira parte são pessoais. Como você fez para escolher quais histporias iria utilizar ali e que lições elas apresentam? Além disso, por que elas abrem o livro?
Os casos são verídicos e pessoais, autênticos testemunhos, para iniciar a obra tocando a emoção do leitor. Deixamos o embasamento doutrinário para a última parte, propositalmente. Os casos apresentados estão no livro face ao expressivo componente de emoção que representam em minha vida pessoal, pelos laços com os personagens reais ali citados, tanto que inclusive o caso da desencarnação de meu pai, Roberto Pasqual Carrara, ali também está presente. Igualmente os casos de Miltinho, Augusto Zugliani, Dona Maria, para citar apenas esses, foram marcante em minha experiencia de vida. . Depois de publciado o livro, ainda  me dei conta de que deixei de publicar um outo caso pessoal, que ficou no esquecimento e agora ressurgiu na memória, mas ficou fora do livro. Vivi muitas experiências marcantes com  a questão imortalidade de alma, tema que sempre me comoveu intensamente. 

As explicações para as diferentes situações de morte têm como base os livros básicos de Kardec, ou você também procurou ontras fontes?
Sim, basicamente as obras da Codificação. Não me aprofundei nas questões, para apresentar ali  uma segunda parte da visão geral do assunto mas procurando incentivar o leitor a pesquisar em outras fontes, citadas amplamente e muitas vezes comentadas.

Você cita bastantes filmes em seu livro. Qual a importância dessas obras para o entendimento do que ocorre após o desencarne?
Os filmes fazem a pessoa refletir mais intensamente, tocando a emoção. Existem produções maravilhosas do cinema, como citadas na obra, todas exaltando essa peculiaridade de todos nós: somos imortais. Depois de pronto para imperessão, deparei-me como outro filme notável, mas não havia mais espaço na obra para comentá-lo e consegui colocar pequena observaçao, em rodapé, na página 9, para referir-me ao filme A Partida, produção do cinema japonês, de 2008, que destaco com muita ênfase ao leitor.

No subtítulo do livro surge a questão: "Quem irá nos receber?". Afinal, existe uma regra fixa para esse momento de passagem e para a chegada à nova vida?
Não, não existe uma regra fixa. Cada caso é um caso especifíco. O amor e o ódio criam as vinculações de sintonia para estabelecer os reencontros além-túmulo. Todavia, em todos os casos, é preciso sempre considerar que os que AMAM nunca se ESQUECEM. Portanto, as criaturas que nos amam nos esperam, mas se estivermos perturbados pelo ódio, pela vingança, pelo ciúme, pela inveja, estaremos impedidos - por nossa própria cegueira voluntpaira - de os enxergar, embora estejam nos amparando.. Daí a importância de nos aprimorarmos moralmente, de nos tornarmos criaturas facilitadoras, dóceis e sintonizadas com o bem. A chave do céu, ou ese estado de felicidade (já que o céu e o inferno são apenas estados conscienciais), como indica o Espírito Vicente de Paulo, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 13, item 12, está na bondade e na caridade, entendendo-se a caridade em toda sua amplitude e não restrita à doação de coisas materais. Aliás, por falar em caridade, sugiro também ao leitor ver o filme Um Sonho Possível, exemplo claro de caridade.

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