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terça-feira, 17 de junho de 2014

Missão espírita

Por Emmanuel
(Chico Xavier)

               Ruge na Terra tormenta renovadora. O mundo social se assemelha a grande cidade hesitando nos fundamentos.
              O colapso de valores seculares da civilização, embora exprima ansiedade pelo que é novo, lembra a destruição de antigo cais, efetuada imprudentemente sem construções que os substituam.
              A licença desafia o cocneito de liberdade.
              A indisciplina procura nomear-se como sendo missão de conduta.
              É a tempestade da transição englobando lutas gigantescas e necessárias. No entrechoque das paixões e das sombras, a missão espírita há de ser equilíbrio que sane a perturbação e luz que vença as trevas. Para isso, se trazes o coração alerta na obra criativa e restauradoras, recorda que não se te pedem exibições de grandeza na ribalta da experiência.
              Sê a frase calmante que diminui a aflição ou o copo de água simples que alivie o tormento da sede. Inumráveis são as lágrimas, não as aumente. Enormes são os males, não os agraves.
              Problemas enxameiam em toda parte, não os compliques. Sofrimentos abarrotam os caminhos, não lhes alargues a extensão. Conflitos obscurecem a vida, em todos os setores, não os estendas.
              Muita vez, perante as dificuldades dos tempos novos, solicitas aviso e rumo do Plano Superior para o seguro desdobramento dos deveres que te cumpre desempenhar. E, sem dúvida, os poders da Vida Maior não te recusarão esclarecimentos e roteiro. Entretanto, é justo ponderar que, se esperamos pelas Forças Divinas, as Forças Divinas igualmente esperam pos nós. Saibamos, consequentemente, prestigiá-las e acolhê-las, em nossa área de trabalho e de ideal, estimulando a sementeira da paz e fortalecendo o serviço de elevação.
(Do livro Mãos Unidas)

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