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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Reencarnação - 5

(continuação)
Memória

     Se as sucessivas encarnações têm como objetivo a evolução constante do espírito, por que não é possível se lembrar do que foi vivido e aprender com essas lições? Essa é uma pergunta formulada com certa frequência aos seguidorees do Espiritismo e, no intuito de respondê-la, André Luiz, na obra Nosso Lar, disse o seguinte: 
     "Por vezes, o anominato é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam-se tabelas da nomeclatura usual na reencarnação. Funciona o esquecimento temporário como benção da Divina Misericórdia."
      No mesmo sentido, os Espíritos responderam a Kardec:
      "A natureza é sábia e sempre há razões para tudo. Pense como seria se nos lembrássemos de todas as ocorrências dolorosas ou teríveis de que fomos protagonistas; se nos recordássemos de todo o mal que já fizemos e recebemos; dos ódios e dos amores... Não acha que nosso psiquismo poderia implodir com toda esa carga? Mas com a benção do esquwecimento, todo o material ligado a uma encarnação fica arquivado no inconsciente, permitindo que uma nova existência seja uma oportunidade inteiramente nova; um recomeço onde o espírito não sofre as pressões das lembranças das vidas anteriores, a fim de que possa reconstruir-se mais livremente [...] Todas suas aptidões, no entanto, seus valores morais e outrras conquistas individuais, permanecem latentes, dando continuidade a si mesmo e, conforme a necessidade, ele pode ter acesso a algumas lembranças, durante o sono, que favorecerão sua conduta, ajudando-o a aceitar suas provações. Se nos lembrassémos de nossas vidas passadas, como poderíamos receber por filho alguém a quem prejudicamos ou que nos fez sofrer? Com o esquecimento, porém, os ódios se acabam nos braços de pai e mãe."

Nunca paramos de reencarnar?

    A partir de um certo grau de equilíbrio, para cada 60 a 70 anos de encarnado o espírio fica de 200 a 300 anos desencarado. E a tendência é dilatar o tempo em que permanece desencarnado, na medida em que vai evoluindo, até atingir a meta final, isto é, até chegar àquele ponto em que a rencarnação seja totalmente dispensada. Nesse ponto, o indivíduo tem vida somente espiritual,  podedendo rencarnar voluntariamente para o cumprimento de grandes missões. Portanto, a encarnação é apenas uma passagem rápida e efêmera na vida do espírito, através da qual ele chega à grandeza da vida espiritual plena. 
     Nos parâmetros humanos é como se fizéssemos a uma pessoa a seguinte proposta: t
rabalhar por um minuto e por esse minuto receber um salário por toda a vida. Pois é esta a proposta que nos é colocada: uma vida espiritual para sempre em troca, apenas, de um minuto de trabalho. O minuto de nossas encarnações bem aproveitadas. Por isso, precisamos entender que todo o trabalho que estamos fazendo agora, que todo sofriento que nos atinge, são benefícios para a nossa vida espiritual. Tudo o que aqui fizermos, o que aqui passarmos, terá um reflexo profundo em nossa vida espiritual. E só há um roteiro seguro para a construção de nossa felicidade: a vivência do Evangelho de Jesus.

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