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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Reencarnação

Desvende seu Carma
Ano 1 - nº 2 - 2013

O que realmente acontece quando morremos?
É possivel corrigir erros do passado?

Pode-se dizer que a crença na reencarnação é o ponto crucial entre a Doutrina Espírita e várias religiões praticadas ao redor do mundo. Mas, para compreender tudo que envolve a reencarnação, é necessário inicialmente entender o mundo material e o espiritual. O primeiro é visível aos olhos dos seres humanos, já o segundo é invisível aos olhos do corpo físico. Em complemento a isso, há a explicação de que o mundo material é um cópia do mundo espiritual, que seria a essência, a sublimação.

Corpo

Para o Espiritismo, todo homem tem um espírito encarnado em si e seu corpo físico passa pelas fases normais da vida orgânica: infância, adolescência, juventude, maturidade e velhice. O corpo desgata-se pelo tempo, pelos vícios e, chegado o momento, o indivíduo morre e, assim, se dá a desencarnação, a passagem do espírito para o Plano Espiritual.

Medo da morte

Muitas pessoas veem a morte como ponto final da existência e, às vezes, temem essa hora como nenhuma outra. O medo é um sentimento natural e necessário para que as pessoas sejam prudentes frente a perigos, porém elas não podem deixar que esse sentimento se instale permanentemente em suas vidas. Pesquisas sobre o tema revelam três motivos que fazem as pessoas temerem a morte: falta de informação e, com isso, temor pelo famoso "julgamento final"; necessidade de controlar tudo (sendo a morte desconhecida, seria algo incontrolável); e materialismo: receio de perdr as riquezas tangíveis.
Em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, há explicações interessantes sobre o porquê da relação complicada do homem com sua morte: "O homem carnal, mais preso á vida corporal do que à espiritual, tem, na Terra, penas e gozos materiais. Sua felicidade consiste na satisfação fugaz de todos os seus desejos. Sua alma, constantemente preocupada e angustiada pelas vicissitudes da vida, mantêm-se num estado de ansiedade e de tortura perpétuas."


A morte não é o fim

No livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, fica claro que quanto mais consciência o homem tiver sobre a função da vida, menor será o medo da morte. A certeza de que a vida não acaba com a morte traz em si uma grande mudança: "A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. (...) O mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação. (...) Para os espíritas, a alma não é um abstração; ela tem um corpo etéreo que a define ao pensamento, o que muito é para fixar as ideias sobre a sua invividualidade, aptidões e percepções".

Mistérios e as especulações

Segundo a crendice popular, ao morrer e chegar ao Plano Espiritual, o ser passa a ter uma série de qualidades que jamais possuiu quando esteve "aqui entre nós", é como se houvesse um processo de santificação. Na contramão disso, a Doutrina Espírita ensina que a morte do corpo físico não eleva ninguém à categoria de anjo, concedendo-lhe poderes que não conquistou com trabalho e dedicação ao próximo quando encarnado. De acordo com o Espiritismo, os desencarnados, do ponto de vista moral, continuam com a mesma índole de quanto estavam na Terra.

(CONTINUA)

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