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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Contatos do Além - 2

(continuação)

Faz sentido que algum juiz vá investigar as vidas de cada um para dizer afinal: "Você tem merecimento... pode se comunicar! Já você não tem. Limite-se a ficar calado!" Tem sentido isso? Existem conceitos que deveriam ser mais bem analisados.

P: Por que alguns conseguem gravações e outros não?
R: Quem não consegue está usando técnica errada. Absolutamente todas as pessoas que aprenderam a gravar conosco, sobretudo nos workshops, passaram a gravar rotineiramente e obter respostas sempre. 

O IPATI não é um instituto espírita. Sendo assim, como você vê a passagem da vida para morte no que diz respeito aos contatos já recebidos?
Um instituto que se propõe a fazer investigação não pode tomar partido, assim, o IPATI não pode tender para nenhuma posição religiosa - a imparcialidade é a pedra fundamental do trabalho. Porém, os resultados convergem para as propostas da doutrina espírita e, portanto, vejo a morte com a possível naturalidade. Digo "possível", pois ela sempre vem coma carga dolorosa da separação, independente de termos certeza de que a vida continua. Quem tem essa certeza, como eu tenho, sofre menos, mas sofre.

P: No caso das transimagens que vêm sendo gravadas em seu laboratório e cuja fonte é considerada como sendo de seres extraterrestres, pergunto: qual é o objetivo desses seres conosco?
R: Justamente por serem tão diferentes de nós, fica claro que querem exatamente demarcar que essas transmissões não são daqui. E, de fato, o que vimos vivenciando e experenciando em nosso laboratório podemos dizer que é "infraudável". Por que estão fazendo isso? Para não deixar dúvidas da seriedade e respeitabilidade do trabalho, pois, do contrário, os céticos prontamente inventariam tratar-se de irreais. Há que se considerar a gravidade, a profundidade dessas comunicações em nível mundial. A comprovação da realidade dessas ocorrências põe em cheque 90% dos conceitos religiosos em geral. Portanto, toda segurança se faz necesária para que ninguem se sinta ludibriado. Daí nossa preocupação em atestar cientificamente o fenômeno.

P: Existem transcomunicadores espalhados pelo mundo todo relatando seus contatos.  Se é realmente fácil estabelecer a comunicação, por que o governo russo e americano não consegue um contato pela NASA ou pelo Projeto SETI?
R: Em primeiro lugar, nem governantes americanos nem russos acreditam na vida depois da morte, aliás, como 90% dos cientistas do mundo todo. Em segundo lugar, você menciona o nosso lado (esses governos), mas esquece de questionar se o outro lado tem interesses em se comunciar com eles. A transcomunicação funciona se alguém do Outro Lado desejar se manifestar - se tal não ocorrer, não há comunicação. Mas duvido que o Obama estaria preocupado com esse assunto.

P: Há quem supõe que a transcomunicação se trata de uma versão moderna da antiga tábua Ouijá e outras práticas. Faz sentido isso?
R: Nenhum. Esses recursos que você cita são, inclusive, desaconselhados, mas eles implicam na presença de médiuns e nada tem de tecnologia. A transcomunicação é um fenômeno elétrico que pode abrir portas para comunicações imparciais e sem a contaminação da mente do intermediário (médium) Além disso, hoje vemos que a tecnologia favorece não apenas a limpidez da comunicação, mas dá acesso a patamares jamais alcançados por outros recursos como as aparições de falecidos, acesso a seres não-humanos de elevada envergadura, etc. (CONTINUA)

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