(Realizada pela euipe IPATI)
Sonia Rinaldi |
Sonia Rinaldi, que há cerca de 25 anos realiza pesquisas
na área de Transcomunicação Instrumental, fala sobre
as novidades e o futuro da TCI
P: O que é transcomunicação?
R: É o nome dado para as comunicações entre diferentes planos existenciais através de aparelhos eletrônicos. O transcomunicador é aquele que grava os contatos que podem ser atraves de "voz" ou de "imagens".
P: Que aparelhos seriam esses?
R: Usamos aparelhos convencionais e o centro de tudo é o computador. Nele gravam-se as imagens e as vozes. Hoje em dia aperfeiçoamos e reduzimos bastante os equipamentos necessários, pois o próprio computador ou notebook já traz em si microfone, saída de som, placa de captura de imagem, etc.
P: Quais seriam os objetivos dessas gravações?
R: Vão desde levar o consolo àqueles que perderam um ser querido até possibilitar a investigação da veracidade dessas comunicações e, portanto, comprovar cientificamente que a vida continua depois da morte. E digo que, hoje em dia, mais que isso. Além de registramos comunicação com falecidos, estamos recebendo contatos de seres que supervisionam a pesquisa - e esses seres nunca encarnaram na Terra. São seres muito elevados que auxiliam no direcioanmento do planeta e se demonstram muito dispostos a ajudar para a melhoria dessas comunicações.
P: O que faz o Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação - IPATI?
R: Nosso instituto tem por coluna vertebral a pesquisa - ou seja, a busca pela melhoria do intercâmbio interplanos. Felizmente, podemos dizer que estamos cumprindo esse objetivo. As antigas vozes que gravávamos (e muitos colegas ainda gravam) eram de má qualidade. Muito chiada e pouco dissernimento. Hoje em dia, gravamos, sobretudo, pelo telefone e a qualidade mudou em 1.000%. As imagens que obtemos no Brasil não têm similares no mundo. Mas não chegamos a isso da noite para o dia. Os 27 anos de batalha são os responsáveis por tudo isso.
P: Quantas horas por dia você dedica à pesquisa e ao gerenciamento do IPATI?
R: Todas! Meu dia vai das 7h até umas 19h de envolvimento direto - o que inclui os e-mail trocados diariamente com os voluntários do "primeirro escalão" - se assim podemos dizer. São tradutores, divulgadores, coordenador do Pool de Investigadores, enfim, um a roda viva de amigos, que se empenha para movimentar tudo. Na sequência, dou andamento às gravações, faço relatórios (que se converterão nos nosso e-books), de forma quem resumindo, estou 24 horas
"plugada no "Outro Lado" (pois à noite, supomnho, devo aprender algo mais diretamente).
P: Quantos voluntários hoje o IPATI tem?
R: É surpreendente, mas temos registrado, até hoje, 645 pessoas - de todas as especialidades, profissões ou habilidades. Isso é típico do brasileiro - se dispor pessoalmente, arregaçar as mangas e participar. Já o americano não entra na luta, mas paga. São culturas diferentes. Mas o gerenciamento de setores do IPATI é feito por amigos, aqueles que mencionei que são do primeiro escalão.
P: Uma mãe que perdeu o filho pode fazer gravações e ouví-lo?
R: Sim, sem dúvida. Temos dezenas de casos de mães que literalmente mudaram, retomaram a vida, depois de contactarem esses amados que partiram.
P: É seguro fazer TCI ou EVP em casa, ou existe alguma contraindicação?
R: Absolutamente todas as transcomunicações que conheço, e são alguns milhares pelo mundo todo, fazem as gravações em suas casas. Até hoje, jamais, houve qualquer ocorrência negativa ou qualquer tipo de perturbação. Ao contrário. Abre-se uma porta para os nossos amigos afins, que desejam dar notícias. Há uma ideia generalizada de que quem sofre com a saudade e a partida de alguem são os dos nosso Lado. Isso não faz sentido. Quem parte sofre com a saudade e ela é maior ainda se os que aqui ficarem não aceitarem essa temporária separação. Portanto, é óbvio que eles queiram nos tranquilizar, deixar uma palavra de conforto. Deixar a palavra da esperança do reencontro. Imaginar que entre esse amor que une os dois lados possa entrar um galhofeiro não faz sentido porque existe a lei do "semelhante atrai semelhante". Se a pessoa decide praticar a gravação das vozes, quer seja por uma necessidade pessoal, quer seja para ajudar terceiros, jamais será incomodada. Ao contrário, estabelecerá novos amigos que a ajudarão em gratidão pela ajuda que também estarão recebendo.
P: Como você tem certeza que as perguntas são respondidas por quem se diz contactado?
R: Nem por via da transcomunicação, nem pela via mediúnica se pode ter certeza absoluta. Mas há que se ficar atento à coerência das respostas. Se o que for gravado faz referência à vida pessoal de quem questiona, muito possivelmente é um ser amigo disposto a tarzer sua palavra de apoio.
P: Qual o critério para um contactado poder falar com seus entes queridos aqui na Terra?
R: O critério é o mais lógico de todos, como sempre: o amor e a vontade. Há uma balela generalizada que fala em "merecimento". Isso não tem lógica, pois isso implica em julgamento, e então a pergunta é: quem vai julgar? Será que do outro Lado existem juízes profissioais que avaliam quem pode isso ou aquilo? O universo é lógico. Não há lógica nesse preceito. A lógica diz que o amor aproxima, une , gruda. E ninguém pode avaliar ou impedir alguém de se comunicar, pois se fosse avaliar qualquer merecimento isso deveria ser feito incluindo todas as vidas anteriores - pois, muitas vezes, um gesto supostamente errôneo poderia ter raízes em passado longínquo. (CONTINUA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário