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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Contatos do Além

Entrevista
(Realizada pela euipe IPATI)
Sonia Rinaldi








Revista Cristã de Espiritismo

Sonia Rinaldi, que há cerca de 25 anos realiza pesquisas
na área de Transcomunicação Instrumental, fala sobre
as novidades e o futuro da TCI





P: O que é transcomunicação? 
R: É o nome dado para as comunicações entre diferentes planos existenciais através de aparelhos eletrônicos. O transcomunicador é aquele que grava os contatos que podem ser atraves de "voz" ou de "imagens".

P: Que aparelhos seriam esses?
R: Usamos aparelhos convencionais e o centro de tudo é o computador. Nele gravam-se as imagens e as vozes. Hoje em dia aperfeiçoamos e reduzimos bastante os equipamentos necessários, pois o próprio computador ou notebook já traz em si microfone, saída de som, placa de captura de imagem, etc.

P: Quais seriam  os objetivos dessas gravações?
R: Vão desde levar o consolo àqueles que perderam um ser querido até possibilitar a investigação da veracidade dessas comunicações e, portanto, comprovar cientificamente que a vida continua depois da morte. E digo que, hoje em dia, mais que isso. Além de registramos comunicação com falecidos, estamos recebendo contatos de seres que supervisionam a pesquisa - e esses seres nunca encarnaram na Terra. São seres muito elevados que auxiliam no direcioanmento do planeta e se demonstram muito dispostos a ajudar para a melhoria dessas comunicações.

P: O que faz o Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação - IPATI?
R: Nosso instituto tem por coluna vertebral a pesquisa - ou seja, a busca pela melhoria do intercâmbio interplanos. Felizmente, podemos dizer que estamos cumprindo esse objetivo. As antigas vozes que gravávamos (e muitos colegas ainda gravam) eram de má qualidade. Muito chiada e pouco dissernimento. Hoje em dia, gravamos, sobretudo, pelo telefone e a qualidade mudou em 1.000%. As imagens que obtemos no Brasil não têm similares no mundo. Mas não chegamos a isso da noite para o dia. Os 27 anos de batalha são os responsáveis por tudo isso.

P: Quantas horas por dia você dedica à pesquisa e ao gerenciamento do IPATI?
R: Todas! Meu dia vai das 7h até umas 19h de envolvimento direto - o que inclui os e-mail trocados diariamente com os voluntários do "primeirro escalão" - se assim podemos dizer. São tradutores, divulgadores, coordenador do Pool de Investigadores, enfim, um a roda viva de amigos, que se empenha para movimentar tudo. Na sequência, dou andamento às gravações, faço relatórios (que se converterão nos nosso e-books), de forma quem resumindo, estou 24 horas 
"plugada no "Outro Lado" (pois à noite, supomnho, devo aprender algo mais diretamente).

P: Quantos voluntários hoje o IPATI tem?
R: É surpreendente, mas temos registrado, até hoje, 645 pessoas - de todas as especialidades, profissões ou habilidades. Isso é típico do brasileiro - se dispor pessoalmente, arregaçar as mangas e participar. Já o americano não entra na luta, mas paga. São culturas diferentes. Mas o gerenciamento de setores do IPATI é feito por amigos, aqueles que mencionei que são do primeiro escalão.

P: Uma mãe que perdeu o filho pode fazer gravações e ouví-lo?
R: Sim, sem dúvida. Temos dezenas de casos de mães que literalmente mudaram, retomaram a vida, depois de contactarem esses amados que partiram.

P: É seguro fazer TCI ou EVP em casa, ou existe alguma contraindicação?
R: Absolutamente todas as transcomunicações que conheço, e são alguns milhares pelo mundo todo, fazem as gravações em suas casas. Até hoje, jamais, houve qualquer ocorrência negativa ou qualquer tipo de perturbação. Ao contrário. Abre-se uma porta para os nossos amigos afins, que desejam dar notícias. Há uma ideia generalizada de que quem sofre com a saudade e a partida de alguem são os dos nosso Lado. Isso não faz sentido. Quem parte sofre com a saudade e ela é maior ainda se os que aqui ficarem não aceitarem essa temporária separação. Portanto, é óbvio que eles queiram nos tranquilizar, deixar uma palavra de conforto. Deixar a palavra da esperança do reencontro. Imaginar que entre esse amor que une os dois lados possa entrar um galhofeiro não faz sentido porque existe a lei do "semelhante atrai semelhante". Se a pessoa decide praticar a gravação das vozes, quer seja por uma necessidade pessoal, quer seja para ajudar terceiros, jamais será incomodada. Ao contrário, estabelecerá novos amigos que a ajudarão em gratidão pela ajuda que também estarão recebendo.

P: Como você tem certeza que as perguntas são respondidas por quem se diz contactado?
R: Nem por via da transcomunicação, nem pela via mediúnica se pode ter certeza absoluta. Mas há que se ficar atento à coerência das respostas. Se o que for gravado faz referência à vida pessoal de quem questiona, muito possivelmente é um ser amigo disposto a  tarzer sua palavra de apoio.

P: Qual o critério para um contactado poder falar com seus entes queridos aqui na Terra? 
R: O critério é o mais lógico de todos, como sempre: o amor e a vontade. Há uma balela generalizada que fala em "merecimento". Isso não tem lógica, pois isso implica em julgamento, e então a pergunta é: quem vai julgar? Será que do outro Lado existem juízes profissioais que avaliam quem pode isso ou aquilo? O universo é lógico. Não há lógica nesse preceito. A lógica diz que o amor aproxima, une , gruda. E ninguém pode avaliar ou impedir alguém de se comunicar, pois se fosse avaliar qualquer merecimento isso deveria ser feito incluindo todas as vidas anteriores - pois, muitas vezes, um gesto supostamente errôneo poderia ter raízes em passado longínquo. (CONTINUA)

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