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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A lenda da caridade

Por Memei

Diz interessante lenda do Plano Espiritual quem, a princípio, no mundo se espalharam milhares de grupos humanos, nas extensas povoações da Terra. O Senhor endereçava incessantes mensagens de paz e bondade às criaturas, entretanto, a maioria se desgarrou no egopismo e no orgulho. A crueldade agravava-se, o ódio explodia...

Diligenciando solução ao problema, o Celeste Amigo chamou o Anjo da Justiça que entrou em campo e, de imediato, enventou o sofrimento. Os culpados passaram a resgatar os próprios delitos, a preço de enormes padecimentos.

O Senhor aprovou os métodos da Justiça que reconheceu indispensáveis ao equilíbrio da Lei, no entanto, desejava encontrar um caminho menos espinhoso para a transformação dos espíritos sediados na Terra, já que a dor deixava comumente um escaldo de angústia a gerar novos e pesados conflitos.

O Divino Companheiro solicitou concurso ao Anjo da Verdade que estabeleceu, para logo, os princípios. Tribunas foram erguidas, por toda parte, e os estudiosos do relacionamento humano começaram a pregar sobre os efeitos do mal e do bem, compelindo os ouvintes à aceitação da realidade. 

Ainda assim, conquanto a existência das lições propagadas, repontavam dúvidas em torno dos ensinamentos da virtude, suscitando atrasos altamente prejudiciais aos mecanismos da elevação espiritual.

O Senhor apoiou a execução dos planos ideados pelo Anjo da Verdade, observando que as multidões terrestes não deveriam viver ignoando o próprio destino. No entanto, a compadecer-se dos homens que necessitam de reforma íngima sem  saberem disso, solicitou cooperação ao Anjo do Amor, à busca de algum recurso que facilitasse a jornada dos seus tutelados para os Cismos da Vida.

O novo emissário criou a caridade e iniciou-se profunda transubstanciação de valores. Nem todas as criaturas lhe admitiam o convite e permaneciam, na retaguarda, matriculados nas tarefas da Justiça e da Verdade, das quais hauriam a mudança benemérita, em mais longo prazo, mas todas aquelas criaturas que lhe atenderam as petições, passaram a ver e a auxiliar aos irmãos doentes e obsessos, paralíticos e mutilados, cegos e infelizes, os largados à rua e os sem ninguém.

O contato recíproco gerou precioso câmbio espititual. Quantos conduziam alimento e agasalho, carinho e remédio para os companheiros infortunados, recebiam deles, em troca, os dons da paciência  da compreensão, da tolerância e da humildade e, sem maiores obstáculos, desocbriam a estrada para a convivência com os Céus.

O Senhor louvou a caridade, nela reconhecendo o mais importante processo de orientação e sublimação,a beneficio de quantos usufruem a escola da Terra.

Desde então, funcionam no mundo, o sofrimento, podando as arestas dos companheiros revoltados; a doutrinação informando aos espíritos indecisos quanto às melhores sendas de assenção às Bençãos Divinas; e a caridade iluinando a quantos se consagram ao amnor pelos semelhantes, redimindo sentimentos e elevando almas, porque acima de todas as forças que renovam os rumos da criatura, no scaminhos humanos, a caridade é a mais vigorosa, perante Deus, porque é a única que atravessa as barreias da inteligência e alcança os domínios do coração.

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