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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Ectoplasma

Por Jorge Andréa
Espiritismo&Ciência

A ectoplasmia, conhecida de modo mais popular como fenômeno da materialização, pelos estudos e experiências criteriosas realizadas há um século aproximadamente, ainda vem despertando o mais expressivo interesse da área científica. Foi Charles Richet quem utilizou a denominação diante das pesquisas realizadas em sua época. 

A Parapsicologia, com os conhecimentos dos dias atuais, tem por obrigação fazer a abordagem da temática, nos capítulos dos fenômenos psi-theta. Devido a existência de inúmeros fatos, a ectoplasmia não pode ser relegada ao desconhecimento ou mesmo à falta de interesse, como desejam algumas posições sectaristas.

A ciência avalia os fenômenos da ectoplasmia com desconfiança. Como todo fenômeno psi-theta, a ectoplasmia não pode ser controlada de acordo com as diretrizes e vontade do pesquisador. Essa fenomenologia,em que os agentes psi-theta (Espíritos) participam, é quase sempre fugaz, de difícil abordagem e controle, pela presença de inúmeros fatores que se desenvolvem em dimensão diversa daquela que a metodologia científica pode avaliar e controlar.

Laboraram nestes fatos inúmeros pesquisadores, dos quais lembramos: Albert Coste, em 1895; Alexandre Aksakof (1832-1903), em 1895; Paul Gibier (1851-1900), em 1898; William Crookes (1832-1919), em 1899; Gabriel Dellane (1857-1926), em 1909 e 1911; e muitos outros.

Os autores são categóricos em afirmar a inconteste existência dessa mecânica, na qual dois elementos entram, indiscutivelmente no processo: o ectoplasma e o agente orientador para que a moldagem se observe. De um lado, a matéria ectoplásmica, fugaz e vaporosa e, do outro, o campo organizador da forma (campo espiritual), às espensas do qual o ectoplasma se distribui em adequada moldagem.

O vocábulo ectoplasma passa a definir, com mais precisão do que o termo materialização. a formação de objetos e pessoas em ambiente apropriado, às expensas da substância específica doada pelos sensíveis ou médiuns (ectoplasma: do grego ektós, por fora: plasma, molde ou substância. Devemos fazer diferença entre o termo entre o tero ectoplasma empregado em biologia - para designar a região mais externa do protoplasma celular - e o significado parapsicológico do presente escrito.

Ectoplasma é substância amorfa, vaporosa, com tendência a solidificação pela evolução do fenômeno, tomando forma por influência de um campo-organziador específico. Facilmente fotografado, de cor branco-acizentada, vai desde a névoa transparente á forma tangível, de aspecto semelhante aos tecidos vivos, oferecendo sensação de viscosidade e frieza .

O ectoplasma foi analisado por vários pesquisadores, dos quais destacamos as seguintes conclusões:
     (CONTINUA)

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