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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Prática mediúnica

Estudo e caridade  
na prática mediúnica
Por Pedro Valiati
Revista Cristã do Espiritismo

Entenda o que se espera dos médiuns,
os níveis de consciência durante o
transe mediúnico e a postura moral
durante um trabalho de desobsessão

Nos grupos mediúnicos equilibrados, conscientes da tarefa de intercâmbio com os espíritos, tendo como móvel a prática da caridade e o autoburilamento, a ação do médium de psicofonia constitui valorosa ferramenta de atendimento ao irmão necessitado ou veículo de alcance do mentor espiritual. As alterações da expressão e voz, sob os impactos da ação fluídica, os termos e "gírias", sotaques e linguajar alterados, manifestos pela influência do espírito no médium, conduzem às estratégias de diálogo, guiado sob a inspiração do Plano Maior, segundo maiores ou menores possibilidades do  "doutrinador" e amparado pela "carga vibratória" da equipe de apoio (sustentação).

É através de orações, embaladas pelo sentimento de amor (eis porque o móvel de caridade é tão importante), que a espiritualidade busca considerável parcelas de recursos a ser utilizada nas reuniões de caráter fraterno e desobsessivo produzindo variados e determinantes efeitos para o sucesso da tarefa, como o emprego de tais fluidos nas cirurgias de cunho perispiritual.

Entretanto, referindo-me aos médiuns de psicofonia, o termo passividade, comumente utilizado para conceituar o momento em que o desencarnado toma as vias mediúncias do médium, não determina em absoluto atitude passiva, entrega total do médium. Pelo contrário, como recordaremos abaixo, em quaisquer das classificações de psicofonia (consciente, semiconsciente e intuitiva) existe, em maior ou menor grau, a possibilidade do médium de influenciar o espírito comunicante, auxiliando, no sucesso do diálogo.

Níveis de consciência

Recordando a literatura espírita, temos, nos trâmites mediúnicos, três "níveis" de cosnciência nas faculdades mediúnica da psicofonia e psicografia. São estes:

Inconsciente - Mesmo tendo total exteriorização do médium, este não permanece inoperante no fenômeno. Havendo completa confiança no espíeito comunicante, o perispírito do médium poderá afastar-se em estudo, visitação espiritual, outras tarefas ou ficar aproveitando os ensinamentos, conforme os relatos de experiências fornecidos por alguns médiuns.
Em outros casos, o médium pode permanecer junto ao espírito que se comunica auxiliando, auxiliando-o. No livro Nos Domínios da Mediunidade, cap. 8, André Luiz, relata a experiência com a médium Celina, onde, apesar da faculdade mediúnica de psicofonia insconsciente, agia sobre o espírito a inluenciar-lhe na comunicação. Portanto, o termo "passividade", muito utilizado para defenir o estado de cosnciência "passivo" do médium durante a comunicação, ganha termos limitados, visto que mesmo os médiuns inconscientes são capazes de manter determinada ação diante do irmão em comunicação.

Semiconsciente - Na mediunidade semiconsciente, a exteriorização do perispírito do médium é parcial. Durante este processo mediúnico, existe a ligação entre a mente do médium e a do espírito. Neste caso, as frases são do médium, mas as ideias do espírito.
Enquanto a mensagem está sendo recebida, o médium sabe o que está falando, sente a intenção do comunicante, podendo controlar e intervir, se necessário, mas, se termninar a manifestação, só recordará vagamente de parte da mensagem.

Intuitiva - Na verdade, o termo correto seria inspiração e não intuição. O espírito comunicante se aproxima do médium e trasmite, inspira a ideia que deseja.
Costuma-se dizer que esta é a mediundiade dos palestrantes, escritores e doutrinadores, daqueles que manifestam a "inspiração momentânea". Se concorda em falar, transmite as ideias conforme as entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases. Frases e estilo do médium, ideia do espírito. O médium sente a influência e capta o pensamento do espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não. (CONTINUA)

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