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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Temor da morte


1. O homem, seja qual for a escala de sua posição social, desde selvagem tem o sentimento inato do futuro: diz-lhe a intuição que a morte não é a última fase da existência e que aqueles cuja perda lamentamos não estão irremissivelmente perdidos.
A crença da imortalidade é intuitiva e muito mais generalizada do que a do nada. Entretanto, a maior parte dos que nela creem apresentam-se-nos possuídos de grande amor às coisas terrenas e temerosos da morte! Por quê?
(...) 3. À proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui: uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda-lhe o fim calma, resignada e serenamente. A certeza da vida futura dá-lhe outro curso às idéias, outro fito ao trabalho: antes dela nada que se não prenda ao presente, depois dela tudo pelo futuro sem desprezo do presente, porque sabe que aquele depende da boa ou da má direção deste -
 O Céu e o Inferno. Cap. II 

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