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Waldehir Almeida (Guará II-DF) |
Não se encontra, nos anais da História,
o estudo e a prática da mediunidade de forma sistematizada e científica como o fez Kardec
Assim como a história da Humanidade mereceu ser dividida como antes e depois da vinda de Jesus ao Planeta, a mediunidade deve ser considerada e estudada na linha do tempo, como antes e depois de O Livros dos Médiuns, publicado em 15 de janeiro de 1861, em Paris, tendo como autor Allan Kardec.
Certo de que a faculdade mediúnica é de todos os tempos, já que os chamados mortos sempre tiveram ao lado dos ditos vivos, influenciando-os e construindo, irmanados, a história política, social e religiosa, em nosso planeta, desde que os homens viviam em caverna, quando o intercâmbio incipiente entre os mundos visível e invisível se fazia a serviço da barbárie, para inspirar soluções aos homens pré-históricos na busca de sua subsistência e alertá-los para os perigos que os rodeavam. Com a estruturação da sociedade agrícola, o home se organiza em grupos sociais que se diferenciam uns de outros pela inteligência e pela riqueza acumulada, forçando a que o intercâmbio entre os mortos se tornasse uma atividade de indivíduos privilegiados, que possuíam o dom dos deuses. Estes previam o futuro e praticam curas, sendo denominados de feiticeiros, magos, adivinhos, oráculos, profetas, pítons, taumaturgos... os quais Allan Kardec denominou correta e cientificamente, de médiuns.
Entre os cristãos primitivos, e mediunidade foi amplamente foi amplamente usada.No entanto,o seu uso se caracterizava pela absoluta ignorância das leis que regem o fenômeno. Foi necessário o aconselhamento de Paulo de Tarso, na sua Primeira Epístola aos Coríntios, nos capítulos 12, 13 e 14 para que os seguidores do Cristo organizassem suas reuniões proféticas (mediúnicas), levando em consideração os dons do Espírito, a diversidade dos carismas (mediunidade) e sua hierarquia, orientando como deveram proceder, durante o intercâmbio mediúnico. (continua)
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