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domingo, 13 de janeiro de 2013

Ajuda sempre

Paulo de Tarso


"Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração?"
(Atos, capítulo 21, versículo 13)





      Constitui passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém. Na alma heroica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação. Seu espírito, como sempre, está pronto. Mas os companheiros choram e se lastimam; e, do coração sensível e valoroso do batalhador do Evangelho, flui a indagação dolorosa.
         Não obstante a energia serena que lhe domina a organização vigorosa, Paulo sentia falta de amigos tão corajosos quanto ele mesmo. Os companheiros que o seguiam estavam sinceramente dispostos ao sacrifício, entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel. É que o pranto ou a lamentação jamais ajudam, nos instante de testemunho difícil. Quem chora, ao lado de um amigo em posição difícil, desorganiza-lhe a resistência.
          Jesus chorou no Horto, quando sozinho, mas em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas. Na alvorada da Ressurreição pede a Madalena esclareça o motivo de seu pranto, junto ao sepulcro.
             A lição é significativa para todo aprendiz. Se um ente amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não te entregues a desesperos inúteis. A queixa não soluciona problemas. Ao invés de magoá-los com soluços, aproxima-te deles e estende-lhe as mãos.
(Do livro Pão Nosso, cap 119, de Emmanuel, psicografada por Chico Xavier) 

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