As crianças na nova era - 4

(continuação)

                  A escola e o professor

                   Em um momento desses, o professor responde com violência ou agressividade poque se sente desafiado por alguém bem menor e mais frágil, mas que raciocina com uma cabeça bem diferente daquelas educadas em uma época repressiva e militar, onde tínhamos que, obrigatoriamente, concordar com tudo de cabeça baixa. Os professores eram autoridades severas e punitivas, como o exército da época ou como muito concebem o Deus judaico-cristão, que conhecemos tão bem aqui no Ocidente. Inclusive, lembro de meus pais me dizendo: "Obedeça à professora, comporte-se na aula. Se você não se comportar, Deus vai lhe castigar". 

                   Essa é a política do medo, que conhecemos tão bem. Uma criança pequena acaba entendendo que é obrigada a concordar com tudo, para não ser castigada.

                   Mas, felizmente, as coisas mudaram! O ensino tradicional não desperta mais o interesse das crianças. Uma criança que possui a tecnologia da informática em sua casa não pode interessar-se por esquemas engessados e retrógrados, por uma simples questão: tudo evolui, e o ensino precisa evoluir!

                   É dentro das escolas que está o futuro da humanidade e é lá que devem ser desenvolvidos trabalhos integrativos que unam mente, corpo, emoção, espírito. Assim como existe a educação física, deveria existir a educação mental, emocional e a educação espiritual, de forma universalista e holística, profunda e abrangente, proporcionando às crianças uma compreensão acerca de sua energia, a anatomia sutil e mostrando que pensamentos, sentimentos e emoções densas levam ao desequilíbrio e, em seguida, à doença.

                   Sonhamos com um tempo em que as aulas aqui no plano Terra sejam parecidas às aulas do astral superior, onde os espíritos jovens aprendem os assuntos que realmente são essenciais: aqueles que tratam da evolução da essência.

                   Se aplicássemos aqui a metodologia de ensino do astral superior viveríamos para aprender, ensinar, ajudar; e a maioria dos problemas humanos seriam solucionados. Obviamente que o conhecimento científico é de extrema importância, mas nunca sozinho e sim equilibrado com o conhecimento espiritual, porque conhecimento sozinho não gera sabedoria. A sabedoria vem do espírito e da profundidade. Temas profundos não cabem em mentes bloqueadas. (continua)