Fernando Antonio
21.02.13
067) Filantropia e Ciência
Vejamos as análises de Kardec sobre a questão 707, que acabamos de mostrar acima.
Se a civilização multiplica as necessidades também multiplica as fontes de trabalho e os meios de vida, mas é preciso convir que nesse sentido ainda muito lhe resta a fazer. Quando ela tiver realizado a sua obra, ninguém poderá dizer que lhe falta o necessário a menos que o falte por sua própria culpa. O mal. para muito é viver uma vida que não é a que Natureza lhe traçou; é então que lhes falta a inteligência para vencerem. Há para todos um lugar ao Sol, mas com a condição de cada qual tomar o seu e não o dos outros. A Natureza não poderia ser responsável pelos vícios das organização social e pelas consequências da ambição e do amor próprio.
Seria preciso ser cego, entretanto para não se reconhecer o progresso que nesse sentido tem realizado os povos mais adiantados.
Graças aos louváveis esforços que a filantropia e a Ciência, reunidas, não cessam de fazer para a melhoria da condição material dos homens,e malgrado o crescimento incessante das populações, a insuficiência da produção é atenuada pelo menos em grande parte,e os anos mais calamitosos nada têm de comparável aos de há bem pouco tempo. A higiene pública, esse elemento tão essencial da energia e da saúde, desconhecido por nossos pais, é objeto de uma solicitude esclarecida: o infortúnio e o sofrimento encontra lugares de refúgio, por toda parte a Ciência é posta em ação, contribuindo para o acréscimo do bem estar. Pode-se dizer que atingimos a perfeição? Oh, certamente que não. Mas o que já se fez dá-nos a medida do que pode ser feito com perseverança, se o homem for bastante sensato para procurar a sua felicidade nas coisas positivas e séria e não nas utopias que o fazem recuar em vez de avançar.
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