
Ao espírita, cabe indagar: devemos aceitar essa falsa noção de paz, quando possuímos grande responsabilidade no fato de reconhecermos a multiplicidade das existências, além da morte, e dos efeitos que advirão das nossas escolhas? A Doutrina consoladora traz indicações seguras para a explicação desse enigma:
A fraternidade será a pedra angular da nova ordem social; mas, não há fraternidade real, sólida, efetiva senão assente em base inabalável e essa base é a fé, não a fé em tais ou tais dogmas particulares., que mudam com os tempos e os povos e que mutuamente se apedrejam, porquanto, anatematizando-se uns aos outros, alimentam o antagonismo, mas a fé nos princípios fundamentais que toda a gente pode aceitar e aceitará: Deus, a alma, o futuro, o progresso individual indefinito, a perpetuidade das relações entre os seres. Quando todos os homens tiverem convencidos de que Deus, soberanamente justo e bom, nada de injusto pode querer;que não dele, porém dos homens vem o mal, todos se considerarão filhos do mesmo Pai e se estenderão as mãos uns aos outros. Essa a fé que o Espiritismo faculta e que doravante será o eixo em torno do qual girará o gênero humano,quaisquer sejam os cultos e as crenças particulares. (Destaque de Clara Lira)
(CONTINUA)
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