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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Um presente do Céu

Octávio Caúmo
Por Octávio Caúmo
Tribuna Espírita -
Set/Out 2013

                                    3 de outubro de 1804. Nascia o Codificador do Espiritismo.
                                Ao dar andamento na programação em benefício da humanidade da Terra, o Poder Superior preparava e reencarnação de um missionário que haveria de alterar os fundamentos de vida de todos nós, espíritos viventes num planeta de provas e expiações. O evento se completaria no dia 3 de outubro de 1804, data em que retornaria ao planeta um velho e experiente espírito com importantes tarefas para ajudar toda a sociedade.
                                Depois de viver diferentes encarnações, algumas conhecidas, outras não esse espírito que havia sido o Pontífice druida Allan Kardec, nascido nas Gálias no tempo do ditador vitalício Julio César, viria como filho único de um casal católico, os Rivail, na cidade francesa de Lion, sudeste do país, próximo à Suíça, para onde iria aos dez anos de idade, estudar com o mestre Pastalozzi, e receberia o nome de Leon Hypolitte Denisard Rivail.
                                Depois de alguns anos voltaria para a França, agora para Paris, onde criaria um colégio onde daria aulas e editaria livros didáticos de diferentes ciências; inclusive gramática francesa, utilizado nas escolas até algumas décadas atrás.
                               Casa-se, a seguir, com uma professora de desenho que viria a ser sua fiel companheira até seu desencarne em 1869. Amelie Gabriela Boudet, cerca de nove anos mais velha que o marido.
                              E vão tocando a vida, o colégio se desenvolvendo e ele escrevendo livros e dando aulas, para o que se preparou. É quando, abeirando-se dos cinquenta anos de idade, vê surgir o movimento das mesas que giram e que respondem perguntas, divertimento de toda a sociedade da época, não só em Paris e outras cidades francesas, mas também fora do país. Por exemplo, na Ilha da Reunião, costa leste da África, uma possessão francesa, na casa de Emílio Carlos e Clementina, pais de Júlia e Carolina, que mais tarde teriam participação em importante acontecimentos ligados ao Espiritismo, havia reuniões com perguntas às mesas. Foi aí que o espírito Zéfiro do Bem (Zéfiro é o nome de um vento que sopra na ilha) avisou Emilio que ele mudaria para a capital, Paris, e onde ele, Zéfiro iria encontrar o amigo Allan Kardec que havia sido seu superior nas Gálias e que ele não via havia vinte séculos ou mais. Embota Emílio desprezasse a informação porque era próximo comerciante na ilha e não pretendia se mudar, veio uma crise e tudo transcorreu como o Espírito houvera advertido. (CONTINUA)

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