B L O G DOS E S P Í R I T O S

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A vida nos outros mundos

Por Rogério Coelho
RIE - Jan 2011



     Acima da felicidade oferecida pelo gozo dos bens terrenos uma felicidade existe maior e infinitamente duradoura... - O Livro dos Espíritos - q. 785.
     Algumas das comunicações difundidas por Arthur Conan Doyle na obra História do Espiritismo, Cairbar Schutel incluiu em seu livro A Vida no Outro Mundo, da editora O Clarim, contendo informações da vida espiritual, exaltando a Imortalidade da Alma. É de se ressaltar que a edição de A Vida no Outro Mundo ocorreu no ano de 1932, portanrto bem antes da série André Luiz, psicografada pelo não menos singular médium mineiro, Chico Xavier.
     Eis alguns informes que julgamos interessante transcrever aos leitores, ainda que parcialmente, para despertar o interesse no conhecimento integral do capítulo e mesmo da obra toda que, conforme declaração do próprio autor no prefácio do livro, diz: " (...) O meu fim é levar consolação aos aflitos, a fé aos descrentes, a verdade aos que por ela anseiam e trabalham... Se este livro concorrer para estancar lágrimas de amor pela separação de entes caros , e para a iluminação de cérebros que se consideravam vazios de espiritualidade, eu me darei por satisfeito com o meu trabalho". 
     Eis trechos de comunicação do Espírito Lester Coltman:
      "(...) Meu trabalho continua aqui como se iniciou na Terra, ou seja, no terreno científico. Para progredir em meus estudos, visito frequentemnte um laboratório, onde encontro facilidades tão completas como extraordinárias para a realização de experiências. Tenho casa própria, verdadeiramente bela, com uma grande biblioteca, na qual existe toda classe de livros de consulta: históricos, científicos, de Medicina, e de todos os gêneros da Literatura. (...) Tenho uma sala de música com toda a sorte de instrumentos. Tenho quadros de rara beleza e móveis de gosto apurado..."
      E continua com a naturalidade de sua descrição: " (...) Atualmente vivo só, mas recebo com frequência a visita de amigos; também os visito em suas casas, e, se alguma vez me sucede sobrevir ligeira tristeza, vou, então, visitar aquele a quem mais eu quis na Terra..."
      Em outra descrição de Doyle, o autor destaca: "Eu me ocupo de música com as crianças e de outras tantas coisas. Mas trabalho muito mais do que na velha Terra. Aqui não há quem suscite disputas e isto contribui para que a felicidade seja maior e mais completa..."
       Indagado sobre sua moradia, o Espírito respondeu: "É encantadora... Jamais vi na Terra o que  se lhe possa igualar. E quantas flores! Por toda parte variedade extraordinária e de várias cores. E seus perfumes são maravilhosos!"
       E concluindo o capítulo, Cairbar apresenta outra notável informação: "Por amor de Deus sacudi e despertai essa gente que não quer crer! O mundo precisa saber o que existe aqui. Se eu, na Terra, soubesse o que me esperava aqui, a minha vida terias sido muito diversa. Aqui não há lutas nem maldades. Interesso-me por muitas coisas de caráter humano, sobretudo pela regeneração  e progresso do mundo terreno..."
       Indagado sobre o local onde estava e sobre o alimento que se utilizava, o Espírito informou: "É muito dificil explicar devido as condições que aqui imperam. Eu me acho num lugar onde queria estar, o melhor que eu podia desejar..."
       E sobre o alimento: "Não se parece em coisa alguma com o vosso; é muito maisi agradável e delicado. Tudo o que constitui frutos raros, essências deliciosas e outras coisas desconhecisdas na Terra".
       E conclui, o Espírito comunicante com esta bela frase: "Grande surpresas vos esperam, todas belas e nobres, doces e radiantes... A vida na Terra é unicamente um preparativo para estas esferas. Sem esse preparativo eu não teria podido entrar neste mundo glorioso e admirável. Na Terra trabalhamos e nos preparamos: este mundo é o prêmio, nosso verdadeiro lugar, nossa verdadeira vida, o Sol depois da chuva!"
       E Cairbar fecha o capítulo, enaltecendo a importância de que as notícias sobre a Imortalidade possam correr o mundo, pois conforme raciocina, "só asim o homem trabakhará pelo seu futuro".
      De nossa parte, espírtas da atualidade, possamos trabalhar com afinco o próprio aprimoramento interior e o amor ao próximo para fazermos jus a tais abençoados locais da pátria espiritual, ou seja, nas "muitas moradas da Casa do Pai", como afirmou Jesus, " onde nos prepararia lugar, para estarmos junto d`Ele".    
      É tão flagrante e extraordinária a diferença entre os dois planos da vida que impossível é para a nossa vã imaginação quere estabelecê-la e vislumbrar a realidade existente nas "muitas moradas". Só vendo!... E um dia veremos, afinal para isso fomos criados; para a felcidiade imarcescível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário