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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Vânia rebate reformulação

Vânia Mugnato (SP)

Para Vânia Mugnato de Vasconcelos, de Jundiai-SP, estudiosa e divulgadora da Doutrina Espírita, a sugestão de reformular a obra espírita já foi e ainda é posta em discussão várias vezes, mas sempre perde para a razoabilidade. "Um autor escreve sua obra e ninguém pode vir depois corrigi-la, modernizá-la apenas porque os tempos mudaram ou as concepções progrediram...".
Veja o comentário completo de Vânia logo abaixo da matéria - Reformular a linguagem de Kardec? -

2 comentários:

  1. Talvez a palavra mais exata não seja reformular, mas fazer uma releitura, não é? Nenhuma grande obra pode ser reescrita, é o original, a fonte, a fundamentação. Entretanto, através de estudos sobre aquela obra, pode ser feita uma releitura mais contextualizada com os tempos atuais. Muitas pessoas não têm cultura para compreender que determinadas expressões ou colocações tinham a ver com o contexto histórico do tempo em que foi escrita e acabam fazendo uma interpretação ao pé da letra.

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    1. Idalina, olá... com todo carinho, continuo a discordar. Reformular ou fazer releitura, nos moldes como sugerido, nada muda essencialmente, continuaria sendo uma adulteração da obra de Kardec... exceto, claro, que uma pessoa escrevesse sua própria obra, com objetivo de fazer a leitura, talvez com um título do tipo "O ESE comentado", obra de fulano de tal... ai é outra coisa.

      Além disso, supondo que se fizesse a reformulação, não se resolve o problema de quem seria capaz de realizar em nome do espiritismo, tal empreitada.

      Também acredito que a justificativa da dificuldade dos termos, ou a necessidade de atualizar os termos não se sustente, pois as casas espíritas possuem grupos de estudo e eu, como coordenadora do ESDE que fui, se bem que as pessoas mais simples conseguem acompanhar perfeitamente um grupo... o melhor, mais simples e mais produtivo seria estimular à participação, não mastigar o conteúdo facilitando o linguajar.

      Aliás, em se falando nesse facilitar, embora a cara confrade não tenha dito isso, penso que cabe uma reflexão sobre quanto nivelamos as pessoas por baixo, uma vez que em vez de auxiliá-las a desenvolverem-se, imaginamos que são incapazes e por isso não podem ler e estudar, são incapazes de compreender o que nós compreendemos... foi o que pretendeu a federação, briga que Herculano Pires defendeu com unhas e dentes até as 30 mil obras adulteradas - resumidas para "facilitar" - do ESE serem eliminadas da história do espiritismo.

      Sou partidária de termos palestrantes bem formados, grupos de estudos com coordenadores mais capacitados, incentivar o estudo das obras, não traduzir, por exemplo, que "melancolia" é uma tristeza profunda só porque a educação privilegia palavras cada vez menos complexas e por isso o termo seja pouco usado e agora a moda é chamar de depressão... podemos comparar melancolia com depressão (ainda exemplificando), numa aula ou palestra, não reescrever obra de outrem, Kardec no caso, para resolver o problema da nossa falta de cultura.

      Grande abraço!

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